Assunto para cidadãos e concurseiros de plantão - pode ser tema de prova discursiva...
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Indústria cultural: a mídia quer fazer de nós compradores compulsivos. |
Dentre os diversos estudos e
publicações da Escola de Frankfurt está o ensaio Dialética do Esclarecimento, de Horkheimer e Adorno. Nesta obra os
autores utilizaram pela primeira vez a expressão Indústria Cultural, que de maneira bem simplista pode ser traduzida
como a redução da cultura a mera mercadoria, negociada por aqueles que detêm os
grandes veículos de comunicação de massa: rádio, jornais, revistas, cinema e
televisão.
Ora, na opinião de ambos os
teóricos, desenvolvida no capítulo A Indústria Cultural: O Esclarecimento Como
Mistificação das Massas, sob o poder do monopólio, toda a cultura de
massas é idêntica, padronizada. Não passa de mero negócio. E os meios de
comunicação são utilizados de maneira ideológica visando legitimar o lixo
propositalmente produzido (qualquer semelhança com a programação da TV brasileira, não é mera coincidência...).
Ao subordinar da mesma
maneira todos os setores da produção intelectual e artística humana, a
indústria cultural controla e oprime os homens, que passam a ser meros
receptores de um conteúdo padronizado. O expectador
fica imerso numa atmosfera de falso entretenimento, quando na verdade está
sendo induzido a seguir tendências que visam, unicamente, torná-lo um
consumidor para ajudar a manter todo o sistema.
Os meios de comunicação de massa não respeitam as especificidades regionais, tampouco as tradições locais... A única preocupação é o lucro. Não por acaso a indústria cultural é extremamente preponderante nos países capitalistas ocidentais.
Questionamentos sobre a indústria cultural é um assunto que não se escuta por aí. Nossos meios de comunicação não têm interesse nisso. Por que será?