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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

III. O POVO DIANTE DA TERRA PROMETIDA (XIX)


26 Como repartir a terra? (V) - 48 Filhos de Neftali por clãs: Jasiel e o clã dos jasielitas; Guni e o clã dos gunitas; 49 Jeser e o clã dos jeseritas; Selém e o clã dos selemitas.

50 São esses os clãs neftalitas, conforme seus clãs. Os neftalitas formavam o total de quarenta e cinco mil e quatrocentos.

51 O total dos filhos de Israel era, portanto, seiscentos e um mil, setecentos e trinta.

52 Javé falou a Moisés: 53 "A terra será distribuída em herança para todos esses, de acordo com o número de inscritos. 54 Você dará uma propriedade maior àquele que é em maior número, e dará uma propriedade menor para aquele que tem menor número. A herança será distribuída em proporção ao número de recenseados.

55 A divisão da terra, porém, será feita através de sorteio. A herança será recebida de acordo com o número dos nomes das famílias, 56 e a herança de cada tribo será repartida por sorteio, levando em conta o maior ou menor número".

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro dos Números, capítulo 26, versículo 48 a 56 (Nm. 26, 48 - 56).

Explicando Números 26, 01 - 65.

A geração do êxodo pereceu inteiramente por causa de sua incoerência e infidelidade: afastou-se do projeto de libertação, que constrói uma nova sociedade (cf. nota em Nm 14,1-45). O presente recenseamento mostra que a nova geração se prepara para herdar a terra e reparti-la igualitariamente. 

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 180.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

LEVÍTICO

FORMAÇÃO DE UM POVO SANTO


Introdução

Levítico provém do nome Levi, a tribo de Israel que foi escolhida para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo.

Embora situado logo após o êxodo e atribuído a Moisés, o livro do Levítico, na verdade, foi escrito depois do exílio na Babilônia. Concorreram para a sua formação textos elaborados pelos sacerdotes através dos tempos: um ritual para os sacrifícios, um ritual para a consagração dos sacerdotes e critérios para distinguir o que é puro e o que é impuro. A tudo isso foi acrescentado Lv 17-26, chamado Lei de Santidade.

Por trás da repetição monótona das leis, podemos descobrir o ideal proposto ao povo que, no passado, Javé havia libertado da escravidão do Egito e que, no presente, Javé libertou do exílio na Babilônia: cultuar o DEUS libertador que vive no meio do povo, reconhecer seus dons através dos sacrifícios, servi-lo através dos sacerdotes e voltar sempre à comunhão com ele através do perdão.

Acima de tudo, porém, está a exigência de ser coerente na aliança: ser santo como o próprio Javé é santo (Lv 19,2). Essa santidade não consiste apenas em oferecer um culto minucioso, mas em viver a justiça e o amor de Javé nas relações concretas. É dessa concepção de santidade encarnada que temos o mandamento fundamental de toda a ética: "Ame o seu próximo como a si mesmo" (Lv 19,18). 

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 116.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

EXPLICANDO ÊXODO 12, 01 - 14

Leia também: II. A LIBERTAÇÃO: PROJETO DE VIDA (XXX).


A festa da Páscoa era primitivamente um ritual realizado por pastores: para proteger dos espíritos maus a família e o rebanho, eles matavam um animal e com o sangue dele tingiam a entrada da tenda.

Com o êxodo, o ritual adquire sentido novo: a Páscoa será a lembrança perpétua do DEUS vivo que, para libertar o povo, derrota o opressor e seus ídolos.

Nesse contexto, os espíritos maus são tomados como passagem do próprio Javé (flagelo destruidor, v. 13; cf. v. 23: o exterminador): ele vem para fazer justiça, punindo o opressor e protegendo o oprimido.

Assumida pelos cristãos como festa principal, a Páscoa será a lembrança permanente de que DEUS liberta seu povo através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal (cf. Jo 19,14). 

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 81-82.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.) 

sábado, 26 de março de 2022

EXPLICANDO GÊNESIS 49, 1 - 23



Essas previsões atribuídas a Jacó refletem evidentemente um período posterior, quando o povo de Israel já estava organizado em tribos dentro da terra de Canaã. Portanto, espelham uma situação depois do êxodo.

De um lado, mostram as dificuldades que as tribos tiveram de enfrentar, quando instaladas em Canaã. 

Por exemplo: Issacar teve de lutar dentro do sistema de trabalhosforçados das cidades-estado cananeias. 

Dã precisou enfrentar exércitos montados.

Gad deparou com uma estratégia guerrilheira.

Efrain e Manassés (José) lutaram contra exércitos de elite que usavam arcos.

De outro lado, o texto mostra a sorte de cada tribo, buscando explicações passadas, nem sempre muito claras: Rúben e Simeão desapareceram como tribo; Levi não possui nenhum território para si; Judá, aos poucos, foi ganhando importância, até que se tornou, com Davi, a tribo principal na época do reino unido; Zabulon foi trabalhar na marinha. 

Outras informações do texto são obscuras.

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 65.

(A imagem acima foi copiada do link Bíblia de Estudo.) 

terça-feira, 5 de outubro de 2021

EXPLICANDO GÊNESIS 34, 1 - 31

Leia também: GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (LVI)GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (LVII).


Nesta narrativa se ajuntam várias redações difíceis de separar.

Provavelmente, o texto reflete o difícil assentamento de grupos patriarcais na terra de Canaã antes do êxodo e o agitado relacionamento entre clãs de pastores e os habitantes das cidades, tanto sob o ponto de vista das uniões matrimoniais como das relações políticas.

Aqui já transparece aquilo que vai ser uma constante na época da instalação após o êxodo: um conflito sociocultural entre israelitas e cananeus. 


Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 48.

(A imagem acima foi copiada do link Igreja Batista Redenção.) 

terça-feira, 16 de março de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (II)

ABRAÃO, O HOMEM DA FÉ

12 DEUS liberta o oprimido10 Houve uma carestia no país e, como a fome apertava, Abrão desceu ao Egito para aí morar.

11 Quando estava chegando ao Egito, Abrão disse à sua mulher Sarai: "Olhe! Eu sei que você é uma mulher muito bonita. 12 Quando os egípcios virem você, vão dizer: 'É a mulher dele'. E me matarão, deixando você viva. 13 Diga, por favor, que você é minha irmã, para que eles me tratem bem por sua causa e, assim, graças a você, eles me deixarão vivo".

14 De fato, quando Abrão chegou ao Egito, os egípcios viram que sua mulher era muito bonita.

15 Os oficiais do Faraó viram Sarai e a elogiaram muito diante dele; e Sarai foi levada para o palácio do Faraó. 16 Este, por causa de Sarai, tratou bem a Abrão: ele recebeu ovelhas, bois, jumentos, escravos, servas, jumentas e camelos.

17 Javé, porém, feriu o Faraó e sua corte com graves doenças, por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18 Então o Faraó chamou Abrão, e lhe disse: "O que foi que você me fez? Por que não me declarou que ela era sua mulher? 19 Por que me disse que era sua irmã? Eu a tomei como esposa. Olhe bem! Se ela é sua mulher, tome-a e vá embora".

20 O Faraó confiou Abrão, junto com sua mulher e tudo o que possuía, a vários homens, que os levaram até a fronteira. 

 Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 12, 10 - 20 (Gn. 12, 10 - 20).


Explicando Gn. 12, 10 - 20:
O texto é uma antevisão da escravidão no Egito e do êxodo. Sarai, com a mudez feminina dentro do mundo patriarcal, é símbolo do povo oprimido que clama por libertação.

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 25.

(A imagem acima foi copiada do link Recanto do Escritor.) 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

A NOVA HISTÓRIA É UM NOVO ÊXODO

Matança dos Inocentes: o rei Herodes, temendo perder o poder, ordena a morte de todos os meninos de Belém e dos territórios ao redor, de dois anos de idade para baixo.

13 Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, e lhe disse: "Levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e fuja para o Egito! Fique lá até que eu avise. Porque Herodes vai procurar o menino e matá-lo".

14 José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele, e partiu para o Egito. 15 Aí ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito por meio do profeta: "Do Egito chamei o meu filho".

16 Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território ao redor, de dois anos para baixo, calculando a idade pelo que tinha averiguado pelos magos.

17 Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: 18 "Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais".

19 Quando Herodes morreu, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20 e lhe disse: "Levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e volte para a terra de Israel, pois já estão mortos aqueles que procuravam matar o menino". 21 José levantou-se, pegou o menino e a mãe dele, e voltou para a terra de Israel.

22 Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, como sucessor do seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber aviso em sonho, José partiu para a região da Galileia, 23 e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: "Ele será chamado Nazareno".


Bíblia Sagrada, Evangelho de (São) Mateus, capítulo 2, versículos 13 a 23 (Mt 2, 1 - 12).



(A imagem acima foi copiada do link Tula Campos.)