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quarta-feira, 12 de maio de 2021

DICAS DE PORTUGUÊS - INFLIGIR E INFRINGIR



As palavras "infligir" e "infringir" são parônimas, quer dizer que apresentam similitudes ortográficas (na escrita) e fonéticas (sonoras). Mas não são sinônimas, e descrevem coisas completamente diferentes.

Infligir significa aplicar castigo, pena ou repreensão. Também pode dizer respeito a causar algo desagradável, dano, dor, prejuízo ou sofrimento a alguém. 

Ex.: O assédio moral no trabalho pode infligir muita dor e sofrimento ao empregado.

Infringir significa desrespeitar, desobedecer, transgredir, violar uma lei, uma norma, um uso.

Ex.: Não se deve infringir a lei.

Dicazinha simples, mas que serve para aumentar nossos conhecimentos, seja no dia a dia, seja numa prova de concurso.


(A imagem acima foi copiada do link Chaves.Fandom.) 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

DICAS DE PORTUGUÊS - A GENTE X AGENTE

Aprenda mais esta e "detone" na prova!!!



De pronto, cabe ressaltar que as duas formas, "a gente" e "agente" estão corretas, mas não são sinônimas. Vejamos: 

A GENTE: É uma locução pronominal formada pela letra A (artigo definido feminino singular), separada do substantivo GENTE. É a maneira informal de utilizarmos a palavra NÓS (primeira pessoa do plural).  

ATENÇÃO: Em que pese a expressão "a gente" dar uma ideia de plural (nós), o verbo que a acompanha deve ser empregado no singular:

Ex.: A gente estuda. A gente vai conseguir a aprovação. A gente viaja. 

Utilizar a expressão "a gente vamos" está errada!!! O correto é "a gente vai".     

AGENTE (junto): é o indivíduo que realiza algo ou é responsável por alguma coisa. A expressão pode ter a função de adjetivo ou comum aos dois gêneros, masculino e feminino.

Ex.: Agente de saúde. Agente de trânsito. Agente penitenciário. Agente transformador.

Importante: A expressão "agente" é um substantivo comum de dois gêneros (vamos explicar depois), o qual também é classificado como substantivo uniforme. 

Assim, temos: A agente de trânsito. O agente de trânsito.  


Fonte: G1;

Mais Bolsas.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

sexta-feira, 22 de março de 2019

DICAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO - LEGALIDADE

Mais 'bizus' para cidadãos e concurseiros de plantão



Ora, o Princípio da Legalidade está presente em todos os ramos do Direito, não sendo, portanto, exclusivo do universo do Direito Tributário. É outro princípio constitucional tributário expresso na CF-1988.

A CF, art. 5º, II, estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

No que concerne à seara tributária, a Constituição assevera em seu art. 150, I: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça” (esse dispositivo trata, inclusive, da chamada limitação ao poder de tributar, verdadeira garantia do cidadão-contribuinte frente à ânsia estatal em encher os cofres públicos).

Alguns doutrinadores fazem uma clara distinção entre Princípio da Legalidade e Princípio da Reserva Legal. O primeiro significa observância/respeito à lei. Já o segundo, é mais restrito exigindo que as matérias por ele reguladas devam ser regulamentadas, necessariamente, por lei em sentido formal, lei strictu sensu

Para outros doutrinadores a distinção entre Princípio da Legalidade e Princípio da Reserva Legal não é relevante, chegando, inclusive, a confundir os dois princípios, tratando-os como sinônimos.



Bibliografia:

Constituição Federal de 1988;

Material da monitoria da disciplina Elementos do Direito Tributário, UFRN, 2019.1, noturno;


ROCHA, Roberval: Direito Tributário – volume único. Coleção Sinopses Para Concursos; Salvador (BA), ed. Jus Podivm, 2015.



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)