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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

DICAS DE PORTUGUÊS: FIGURAS DE LINGUAGEM - COMO CAI EM CONCURSO

(FADESP - 2013 - COREN-PA - Técnico Administrativo. Adaptado) Em “Era amante e grande conhecedor de sua alma e humores” (linha 10), ocorre uma

A) metáfora.

B) metonímia.

C) prosopopeia.

D) onomatopeia.


Gabarito: letra C. A questão trata das chamadas figuras de linguagem, sendo prosopopeia a resposta. Prosopopeia, ou Personificação, é a figura pelo qual o orador ou escritor atribui características humanas a seres inanimados ou irracionais. 

Ex.: A tartaruga disse para o coelho que venceria a corrida.

Grosso modo, figuras de linguagem, figuras de estilo ou figuras de retórica são estratégias que o escritor/orador pode aplicar ao texto para conseguir um determinado efeito na interpretação do leitor/ouvinte. São classificadas como semânticas, de pensamento, de sintaxe ou de som. 

Para responder ao enunciado, focaremos unicamente nas quatro elencadas, haja vista serem várias as figuras de linguagem:

A) Metáfora: nela, um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora:

Ex.: Você tem um coração de pedra.

B) Metonímia: consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre elas:

Ex.: Li Machado de Assis por interesse. (Ora, ninguém lê o autor, mas as obras dele.)

D) Onomatopeia: figura de linguagem que consiste em usar palavras para imitar sons e ruídos, de forma a dar mais expressão a um texto:

Ex.: O tique taque do relógio chamou minha atenção.

Fonte: Brasil Escola, Wikipédia e anotações pessoais.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

DICAS DE PORTUGUÊS: FIGURAS DE LINGUAGEM - OUTRA DE PROVA

(UEM - 2017 - UEM - Técnico Administrativo. Adaptado) Na expressão "tirar o cavalinho da chuva" (segundo parágrafo), há uma figura de linguagem chamada

A) prosopopeia.

B) metáfora.

C) catacrese.

D) eufemismo.

E) metonímia.


Gabarito: alternativa B. O enunciado trata das chamadas figuras de linguagem, sendo metáfora a resposta. Na metáfora, um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem cria a metáfora:

Ex.: Ela é uma gata. (Significa que a pessoa é bela/linda.)

Figuras de linguagem, figuras de estilo ou figuras de retórica são estratégias que o escritor/orador pode aplicar ao texto para conseguir um determinado efeito na interpretação do leitor/ouvinte. São classificadas como semânticas, de pensamento, de sintaxe ou de som. Vejamos as outras assertivas:

A) Prosopopeia ou Personificação: é a atribuição de características humanas a seres inanimados ou irracionais. 

Ex.: A tartaruga disse que venceria a corrida. (Ora, tartaruga não fala! - pelo menos normalmente. 🤭)

C) Catacrese consiste na utilização de um termo fora de seu sentido real, mas que consegue transmitir uma ideia. Ela é empregada naturalmente, por não existir um nome adequado ou específico para identificar aquilo que se deseja expressar. 

Ex.: Coloquei dois dentes de alho na comida. (Temperou a comida usando duas unidades de alho.)

D) Eufemismo, grosso modo, consiste na suavização de uma ideia contextualmente indesejada ou desagradável:

Ex.: Fulano passou dessa para melhor. (Significa, usualmente, que alguém morreu.) 

E) Metonímia é a substituição de um conceito por outro que lhe seja semanticamente próximo, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles: 

Ex.: Li Machado de Assis por interesse. (Ora, ninguém lê o autor, mas as obras dele.). 

Fonte: Wikipédia e anotações pessoais.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

"O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem".


Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900): compositor, crítico cultural, filólogo e filósofo nascido no Reino da Prússia, atual Alemanha. De predileção pelo aforismo, ironia e metáfora, Nietzsche fez várias críticas contra a religião, a moral, a ciência e a própria filosofia.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

SANTO AGOSTINHO - VIDA E OBRA (X)

A doutrina da iluminação divina


Para explicar como é possível ao homem receber de DEUS o conhecimento das verdades eternas, Agostinho elabora a doutrina da iluminação divina. Trata-se de uma metáfora recebida de Platão, que na célebre alegoria da caverna mostra ser o conhecimento, em última instância, o resultado do bem, considerado como um sol que ilumina o mundo inteligível.

Agostinho louva os platônicos por ensinarem que o princípio espiritual de todas as coisas é, ao mesmo tempo, causa de sua própria experiência, luz de seu conhecimento e regra de sua vida. Por conseguinte, todas as proposições que se percebem como verdadeiras seriam tais porque previamente iluminadas pela luz divina. Entender algo inteligivelmente equivaleria a extrair da alma sua própria inteligibilidade e nada se poderia conhecer intelectualmente que já não se possuísse antes, de modo infuso.

Ao afirmar esse saber prévio, Agostinho aproxima-se da doutrina platônica segundo a qual todo conhecimento é reminiscência. Não obstante as evidentes ligações entre os dois pensadores, Agostinho afasta-se, porém, de Platão ao entender a percepção do inteligível na alma não como descoberta de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente.

A alma não passaria por uma existência anterior, na qual contempla as ideias: ao contrário, existiria uma luz eterna da razão que procede de DEUS e atuaria a todo momento, possibilitando o conhecimento das verdades eternas. Assim como os objetos exteriores só podem ser vistos quando iluminados pela luz do Sol, também as verdades da sabedoria precisariam ser iluminadas pela luz divina para se tornarem inteligíveis.  

A iluminação divina, contudo, não dispensa o homem de ter um intelecto próprio; ao contrário, supõe sua existência. DEUS não substitui o intelecto quando o homem pensa o verdadeiro; a iluminação teria apenas a função de tornar o intelecto capaz de pensar corretamente em virtude de uma ordem natural estabelecida por DEUS.

Essa ordem é a que existe entre as coisas do mundo e as realidades inteligíveis correspondentes, denominadas por Agostinho com diferentes palavras: ideia, forma, espécie, razão ou regra.

A teoria agostiniana estabelece, assim, que todo conhecimento verdadeiro é o resultado de um processo de iluminação divina, que possibilita ao homem contemplar as ideias, arquétipos eternos de toda a realidade. Nesse tipo de conhecimento a própria luz divina não é vista, mas serve apenas para iluminar as ideias. Um outro tipo seria aquele no qual o homem contempla a luz divina, olhando o próprio sol: a experiência mística.

Fonte: Santo Agostinho. Coleção Os Pensadores. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

O CAVALO DESCONTENTE


Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.      

— Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! — dizia o pobre animal.

A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.      

— Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! — lamentava-se o cavalo.      

Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.      

— Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! — dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.      

Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.      

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pôde finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Essa não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.      

Moral: É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.

Fonte: Acessaber.

(A imagem acima foi copiada do link Lance Rural.) 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura".


Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900): compositor, crítico cultural, filólogo e filósofo nascido no Reino da Prússia, atual Alemanha. De predileção pelo aforismo, ironia e metáfora, fez várias críticas contra a religião, a moral, a ciência e a própria filosofia. 

Durante sua vida, teceu duras críticas contra o que chamava de "vontade do poder" e contra a existência de DEUS, chegando a afirmar que DEUS estava morto. Nietzsche sofreu um colapso mental em 3 de Janeiro de 1889 (há exatos 131 anos!!!) e perdeu a lucidez. Faleceu louco, no dia 25 de agosto de 1900. Há quem diga que a loucura fora um 'castigo', por ter pregado tanto contra DEUS. Será???


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 23 de novembro de 2019

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar".


Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900): compositor, crítico cultural, filólogo e filósofo nascido no Reino da Prússia, atual Alemanha. De predileção pelo aforismo, ironia e metáfora, Nietzsche fez várias críticas contra a religião, a moral, a ciência e a própria filosofia. 


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

“Eu sou vários! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo (...).”

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900): compositor, crítico cultural, filólogo e filósofo nascido no Reino da Prússia, atual Alemanha. De predileção pelo aforismo, ironia e metáfora, fez várias críticas contra a religião, a moral, a ciência e a própria filosofia. 



(Imagem copiada do link Images Google.)