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domingo, 5 de novembro de 2017

MARIA NA LITURGIA

Curiosidades sobre Maria, mãe de Jesus, na liturgia da Igreja Católica

Na liturgia reformada após o Vaticano II, Maria foi colocada em íntima relação com o ministério de Cristo e da Igreja. 

No Advento, preparamo-nos para a vinda do Senhor, esperando como Maria durante sua gravidez. No tempo do Natal, alegremente celebramos com ela a encarnação do Filho de Deus.

Ao longo do tempo comum, acompanhamos com Maria a missão de Jesus, que revela o Pai com gestos e palavras.

Durante a Quaresma, Maria e todos os santos se unem a nós para respondermos ao apelo à conversão, à busca do essencial.

Na Semana Santa, acompanhamos a paixão e morte do Senhor, vivendo como Maria a "noite escura".

No tempo pascal, com Maria exultamos, pois o Senhor ressuscitou de verdade e vive glorioso, no céu e na terra.

Portanto, durante todo o ciclo litúrgico, mais do que rezar a Maria, oramos como ela e na sua companhia, na grande corrente da comunhão dos santos.

No decorrer do ano litúrgico, Maria também ganha destaque. Há três tipos de celebrações marianas, por ordem de importância: as solenidades, as festas e as memórias.

As solenidades, como o nome indica, constituem as celebrações mais importantes. Em todo o mundo, elas são quatro: Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), Anunciação (25 de março), Assunção (3º domingo de agosto) e Imaculada Conceição (8 de dezembro). 

Em cada diocese e país, há ao menos uma solenidade própria do lugar. Entre as festas marianas, recordamos a da Visitação.

Existem várias memórias marianas, como a do nascimento de Maria e as "Nossas Senhoras": das Dores, de Fátima, do Carmo, do Rosário e outras. Algumas delas são memórias facultativas, ou seja, opcionais.

Nas solenidades, festas e memórias de Maria, os padres e as equipes de liturgia devem ajudar a assembleia a conhecer mais e melhor a mãe de Jesus. E também a relacionar Maria com Jesus Cristo e com a comunidade de seus seguidores.


Fonte: O DOMINGO - Semanário Litúrgico-Catequético, Editora Pia Sociedade de São Paulo (Paulus), ano LXXXV, remessa XIV, 29-10-2017, n. 50.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 27 de maio de 2017

MARIA, CHEIA DE GRAÇA



Maria, cheia de graça
Não teme o que possa vir
Palavra de Deus não passa
Sem antes tudo florir

Refrão:
Na casa de Nazaré
Um "sim" ecoou sereno
Na casa de Nazaré
Deus mesmo se fez pequeno

José não temeu agrura
Maria foi sempre forte
E Deus encontrou ternura
E o povo uma nova sorte

Maria foi resistente
Falou pelo povo seu
"O braço do prepotente
Deus mesmo desmereceu".

Maria, toda humildade
Não foge nem mesmo à cruz
Confia: Deus é bondade
Perdão, fortaleza e luz

Letra: José Thomaz Filho
Música: Frei Fabreti, OFM


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 2 de maio de 2017

ORIGEM DA AVE MARIA

Conheça um pouco da AVE MARIA, oração conhecidíssima entre os católicos

Monges da Idade Média: teriam sido eles os primeiros a rezarem a Ave Maria, há mais de mil anos.

Não se sabe ao certo quando iniciou-se o costume de rezar a Ave Maria. O que se sabe é que esta oração é uma das mais conhecidas e populares no mundo católico, remontando há mais de mil anos!

Dois trechos da Ave Maria foram retirados do Evangelho de (São) Lucas, capítulo 1. O primeiro está no versículo 28b. Conhecido como Anunciação, narra o encontro da virgem (Maria) com o anjo enviado por DEUS. Este anjo é Gabriel, que saúda Maria dizendo-lhe:

"Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!".

O segundo trecho é encontrado no versículo 42b. Também chamado de Visitação, narra a visita que Maria fez à sua parenta, Isabel. Logo que viu Maria, Isabel exclamou:

"Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre!"

Inicialmente esta união entre as duas saudações era encontrada somente na liturgia, e só mais tarde tornou-se uma oração popular. O seu uso como fórmula de oração começou nos mosteiros, por volta do ano 1000 e, aos poucos, foi se difundindo, tornando-se universal após o século XIII. Entretanto, o texto compreendia somente a primeira parte sem o nome de Jesus.

Apenas no século XV foi acrescentada a segunda parte da Ave Maria: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.” Foi nesta época também que se acrescentou o nome “Jesus” no final da primeira parte.

Esta segunda parte é de origem popular-eclesial e também foi surgindo aos poucos.

Vale a pena salientar um sermão no qual São Bernardino de Sena (1380 - 1444) ao comentar a Ave Maria, disse que ao final desta se poderia acrescentar: “Santa Maria, rogai por nós pecadores”. A súplica a Maria começa com a adjetivo santa, porque Maria é a primeira entre todos os santos venerados pela Igreja, pois somente Ela é “cheia de graça”.


A fórmula atual da Ave Maria, que se difundiu lentamente, foi divulgada no breviário publicado em 1568, por ordem do papa Pio V.


Fonte: Academia Marial de Aparecida, com adaptações


(A imagem acima foi copiada do link Desatracado.)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O MESSIAS VAI CHEGAR

Anunciação do anjo Gabriel à virgem Maria


26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré. 27 Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria.

28 O anjo entrou onde ela estava, e disse: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” 29 Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer.

30 O anjo disse: “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. 31 Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. 32 Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, 33 e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim.”

34 Maria perguntou ao anjo: “Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. 36 Olhe a sua parenta Isabel: apesar da sua velhice, ela concebeu um filho. Aquela que era considerada estéril, já faz seis meses que está grávida. 37 Para Deus nada é impossível.

38 Maria disse: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” E o anjo a deixou.


Bíblia Sagrada, Novo Testamento, Evangelho de [São] Lucas, capítulo 1, versículos de 26 a 38. (Lc 1. 26 – 38)


Assim como para Zacarias (Lc 1. 11-20), o anjo Gabriel também aparece à Maria. Gabriel é o mensageiro de Deus para anunciar a vinda do Messias. Interessante salientar que o anjo pede a Maria para que a mesma dê ao menino o nome de Jesus - e não de papai Noel! À medida que o tempo passa esquecemo-nos cada vez mais do verdadeiro sentido do Natal. Deixamos de depositar nossa confiança no Santo, Filho do Altíssimo, herdeiro do trono de Davi; para acreditar numa figura caricata, gorda e velha... Agindo assim nunca entenderemos o que é o Natal e, pior, acabaremos destruindo sua essência.


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)