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quinta-feira, 10 de março de 2011

TEMPORADA 2011 DA F1

Conheça as escuderias, os pilotos e o que mudou esse ano na Fórmula 1



Conhecida como a principal categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1 começa a temporada 2011 com o Grande Prêmio (GP) do Bahrein, próximo dia 13.

Este ano a competição traz algumas mudanças no regulamento que incluem, dentre outras, as seguintes:
a. O Kers, sistema que transforma em potência extra para o motor a força produzida nas frenagens, está de volta;
b. A Federação Internacional de Automobilismo, FIA, proibiu as equipes (escuderias) de ficarem com seus engenheiros nas pistas durante as madrugadas que antecipam as corridas. Bom para eles - os engenheiros...
c. As caixas de câmbios precisam durar cinco finais de semana consecutivos - antes eram quatro;
d. As ordens das equipes para os pilotos durante as provas serão permitidas, desde que não sejam em código; e
e. O 'duto F' e os 'duplo difusores' estão banidos.

Doze equipes e vinte e quatro pilotos - sendo cinco novatos - participarão dessa temporada. Bruno Senna e Lucas di Grassi, do Brasil, não correm esse ano. As escuderias, com seus respectivos pilotos, são:
1. RED BULL RACING: Sebastian Vettel e Mark Webber;
2. MCLAREN: Lewis Hamilton e Jenson Button;
3. MERCEDES GP: Michael Schumacher e Nico Rosberg;
4. FERRARI: Fernando Alonso e Felipe Massa (Brasil);
5. LOTUS RENAULT (antiga RENAULT): Nick Heidfeld e Vitaly Petrov;
6. WILLIAMS: Rubens Barrichello (Brasil) e Pastor Maldonado (estreante);
7. TORO ROSSO: Sébastien Buemi e Jaime Alguersuari;
8. FORCE INDIA: Adrian Sutil e Paul di Resta (estreante);
9. HISPANIA RACING: Narain Karthikeyan (estreante) e outro ainda não confirmado;
10. SAUBER (antiga BMW): Kamui Kobayashi e Sergio Perez (estreante);
11. MARUSSIA VIRGIN RACING (antiga VIRGIN): Timo Glock e Jérôme d´Ambrosio (estreante); e
12. LOTUS: Heikki Kovalainen e Jarno Trulli.

A temporada 2011 da F1 terminará dia 27 de novembro, com o GP do Brasil. A corrida vai ser disputada no autódromo de Interlagos, na cidade de São Paulo.


(A imagem acima foi copiada do link Bing Images.)

sábado, 1 de maio de 2010

A NOTÍCIA QUE NINGUÉM GOSTARIA DE DAR

Morte de piloto brasileiro de Fórmula 1 completa 16 anos

No dia 1° de maio de 1994, morria num acidente automobilístico durante o Grande Prêmio (GP) de Ímola, Itália, o piloto brasileiro Ayrton Senna da Silva. A corrida era disputada no autódromo de San Marino e Senna, que pilotava um carro da equipe Williams, iniciou a prova como pole-position - primeiro colocado no grid de largada. O acidente aconteceu na sétima volta do GP.

O brasileiro fazia, até então, a melhor volta da corrida - mal sabia ele que aquela seria a última volta da sua vida. Quando entrou na curva Tamburello, Ayrton perdeu o controle do carro, passou reto e bateu violentamente contra o muro de concreto. O piloto, que vinha a cerca de 300 km/h, ao perceber o descontrole da máquina ainda tentou frear. Nessa fração de segundo, a velocidade da Williams chegou a baixar para 200 km/h. Não foi suficiente...

Ayrton foi atendido ali mesmo na pista e recebeu os primeiros socorros do chefe da equipe médica da corrida, Professor Sidney Watkins. Watkins, neurocirurgião de renome mundial, era pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1. Em seguida, Senna foi levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.

Mais tarde, o Professor Watkins fez a seguinte declaração:

“ Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava óbvio, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento. ”

O GP de Ímola foi marcado por acidentes. Na sexta-feira que antecedia a corrida, o piloto brasileiro Rubens Barrichello havia batido forte contra uma barreira de pneus. Apesar do susto, ele não se feriu gravemente. Já no sábado, durante os treinos livres, o austríaco Roland Ratzenberger bateu contra a curva Villeneuve e faleceu, pouco tempo depois, no Hospital Maggiore de Bolonha. Minutos antes do Grande Prêmio, Ayrton foi flagrado pelas tevês apoiado na sua Williams. Ele estava pensativo, com o olhar distante e perdido. Estaria ele prevendo algo?

No Brasil, a notícia da morte de Ayrton Senna foi dada pelo jornalista Roberto Cabrini, no Plantão da Globo (boletim de notícias extraordinário daquela emissora). Logo que o hospital confirmou a morte do piloto, Cabrini noticiou o fato por telefone:

"Morreu Ayrton Senna da Silva..., uma notícia que a gente nunca gostaria de dar".

Dezesseis anos após a fatídica manhã de 1° de maio de 1994, ainda é difícil falar da morte do maior piloto de F1 que nosso país já teve. Talvez porque sempre vimos Ayrton como uma pessoa alegre, irreverente, que amava a vida. Sempre associamos sua imagem a superação de obstáculos, belas conquistas e grandes vitórias.

Em suma, ele era um ídolo, um ícone. Modelo a ser seguido. Um verdadeiro herói. E heróis nunca morrem, ao contrário, ficam vivos na lembrança dos fãs. Por isso, é duro aceitar que o nosso Ayrton Senna do Brasil se foi.


(A imagem acima foi copiada do link Varias Variaveiz.)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DEZ VEZES BARRICHELLO. CEM VEZES BRASIL

Rubinho vence no GP da Europa e conquista a centésima vitória para o Brasil na F1

Aconteceu numa manhã de domingo. A bandeira quadriculada tremulava. O carro da equipe Brawn-Mercedes cruzou a linha de chegada em primeiro. O piloto, no coque pit, é só vibração. Os membros da equipe, nos boxes, comemoram. A torcida, nas arquibancadas, idem. 

Parece uma vitória qualquer numa corrida de Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo mundial. Só parece.
   
A corrida era o Grande Prêmio (GP) da Europa, em Valencia - Espanha. E o piloto, o brasileiro Rubens Barrichello. A vitória quebrou um jejum pessoal de cinco anos e 81 GPs sem chegar ao lugar mais alto do pódio. Foi a décima vitória de Rubinho na F1. 

Agora ele está na vice-liderança do campeonato, com 54 pontos, logo atrás do inglês Jenson Button que é seu companheiro de equipe e tem 72 pontos.

Com a conquista do GP da Europa, Barrichello fez mais do que levar um banho de champanhe. Ele conseguiu a centésima vitória do Brasil na categoria e entrou para a história do automobilismo nacional - quem sabe mundial. E ainda deu um cala-boca na turma dos sabichões que acham que o piloto brasileiro - já com 37 anos de idade - deveria abandonar as pistas.
 
- Foi fantástico, um fim de semana que nunca vou esquecer.[…]Foi difícil, na corrida […] coisas passam pela sua cabeça. Você quer chegar lá por você mesmo, pelo seu país, sua família. Queria que este momento durasse para sempre - disse Rubinho na entrevista coletiva oficial após a corrida. 

Sábias palavras. 

Ele também disse que não via a hora de chegar no Brasil para escutar a musiquinha. Aquela… Tema da Vitória, que tanto escutamos nas manhãs de domingo nos tempos de Ayrton Senna. Bons tempos aqueles.

Boa sorte Rubens Barrichello, e que você continue enchendo nossas manhãs de domingo com a doce melodia da musiquinha.

(A foto que ilustra esse texto foi retirada do link globo.com)