Morte de piloto brasileiro de Fórmula 1 completa 16 anos
No dia 1° de maio de 1994, morria num acidente automobilístico durante o Grande Prêmio (GP) de Ímola, Itália, o piloto brasileiro Ayrton Senna da Silva. A corrida era disputada no autódromo de San Marino e Senna, que pilotava um carro da equipe Williams, iniciou a prova como pole-position - primeiro colocado no grid de largada. O acidente aconteceu na sétima volta do GP.
O brasileiro fazia, até então, a melhor volta da corrida - mal sabia ele que aquela seria a última volta da sua vida. Quando entrou na curva Tamburello, Ayrton perdeu o controle do carro, passou reto e bateu violentamente contra o muro de concreto. O piloto, que vinha a cerca de 300 km/h, ao perceber o descontrole da máquina ainda tentou frear. Nessa fração de segundo, a velocidade da Williams chegou a baixar para 200 km/h. Não foi suficiente...
Ayrton foi atendido ali mesmo na pista e recebeu os primeiros socorros do chefe da equipe médica da corrida, Professor Sidney Watkins. Watkins, neurocirurgião de renome mundial, era pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1. Em seguida, Senna foi levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Mais tarde, o Professor Watkins fez a seguinte declaração:
“ Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava óbvio, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento. ”
O GP de Ímola foi marcado por acidentes. Na sexta-feira que antecedia a corrida, o piloto brasileiro Rubens Barrichello havia batido forte contra uma barreira de pneus. Apesar do susto, ele não se feriu gravemente. Já no sábado, durante os treinos livres, o austríaco Roland Ratzenberger bateu contra a curva Villeneuve e faleceu, pouco tempo depois, no Hospital Maggiore de Bolonha. Minutos antes do Grande Prêmio, Ayrton foi flagrado pelas tevês apoiado na sua Williams. Ele estava pensativo, com o olhar distante e perdido. Estaria ele prevendo algo?
No Brasil, a notícia da morte de Ayrton Senna foi dada pelo jornalista Roberto Cabrini, no Plantão da Globo (boletim de notícias extraordinário daquela emissora). Logo que o hospital confirmou a morte do piloto, Cabrini noticiou o fato por telefone:
"Morreu Ayrton Senna da Silva..., uma notícia que a gente nunca gostaria de dar".
Dezesseis anos após a fatídica manhã de 1° de maio de 1994, ainda é difícil falar da morte do maior piloto de F1 que nosso país já teve. Talvez porque sempre vimos Ayrton como uma pessoa alegre, irreverente, que amava a vida. Sempre associamos sua imagem a superação de obstáculos, belas conquistas e grandes vitórias.
Em suma, ele era um ídolo, um ícone. Modelo a ser seguido. Um verdadeiro herói. E heróis nunca morrem, ao contrário, ficam vivos na lembrança dos fãs. Por isso, é duro aceitar que o nosso Ayrton Senna do Brasil se foi.
(A imagem acima foi copiada do link Varias Variaveiz.)
Mostrando postagens com marcador Roland Ratzenberger. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Roland Ratzenberger. Mostrar todas as postagens
sábado, 1 de maio de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)