quinta-feira, 10 de junho de 2021

INVESTIMENTO, ENTENDA O QUE É

Dicas para cidadãos, investidores e concurseiros de plantão.


Um investimento é o comprometimento atual de dinheiro ou de outros recursos na expectativa de colher benefícios futuros.

Por exemplo, um indivíduo pode comprar ações na esperança de que os futuros resultados monetários destas ações justifiquem tanto o tempo em que o dinheiro dele estará empatado, quanto o risco do investimento. 

O tempo que você passa estudando ou praticando atividades físicas, também é um investimento. Você abre mão de lazer, de estar com a família, de estar relaxando ou até mesmo abre mão da renda que poderia estar auferindo em um emprego, na expectativa de sua carreira futura tenha um impulso capaz de justificar este comprometimento de tempo e de esforço no agora

Em que pese os investimentos serem diversos, por suas características próprias, compartilham um atributo-chave que é central a todos os investimentos: você sacrifica algo de valor agora, na expectativa de se beneficiar deste sacrifício depois.

Em finanças, regra geral, as decisões de investimentos são tomadas num ambiente no qual os retornos mais altos normalmente podem ser obtidos pagando o preço de um risco maior. Também é raro encontrarmos ativos tão mal-precificados que se tornem pechinchas óbvias.

Dessa feita, estes dois temas - a substituição risco/retorno e a precificação eficiente de ativos financeiros - são centrais para o processo de investimentos.  

Fonte: Fundamentos de Investimentos. Zvi Bodie, Alex Kane e Alan J. Marcus; trad. Robert Brian Taylor. - 3ª ed. - Porto Alegre: Bookman, 2000. p. 23.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

EXPLICANDO GÊNESIS 22, 1 - 19

Ler também: Gênesis - Origem do Povo de DEUS (XVIII).


DEUS tira todas as seguranças de Abraão, para lhe fazer sua promessa e entregar-lhe seu dom (cf. Gn 12,1-9 e nota).

Muitos obstáculos parecem tornar impossível a realização desse dom e promessa (velhice, esterilidade).

Quando a promessa começa a cumprir-se com o nascimento de Isaac, Abraão poderia acomodar-se e perder de vista o grande projeto, para o qual DEUS o chamara.

Por isso, DEUS lhe pede um novo ato de fé que confirme sua obediência.

DEUS não promete nova segurança para o homem se acomodar; pelo contrário, desafia o homem a estar sempre alerta, a fim de relacionar-se com DEUS e criar uma nova história. 

Só assim o projeto de DEUS não será fundido com as limitações dos projetos humanos.

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 34.


(A imagem acima foi copiada do link Blog Canção Nova.)  

domingo, 6 de junho de 2021

FILOSOFIA BÁSICA PARA INVESTIMENTOS (E PARA A VIDA)

Para cidadãos, investidores e concurseiros de plantão.


Em nenhum outro campo do conhecimento humano se faz tão rapidamente a transição da teoria para a prática no mundo real quanto no setor financeiro. Novos títulos, métodos e estratégias de comercialização oriundas da teoria financeira surgem continuamente.

Em consequência, a linha que separava os profissionais financeiros e os teóricos está ficando cada vez mais nebulosa. Todos aqueles que atuam nos mercados e trabalham com os instrumentos que são comumente negociados hoje precisam estar solidamente baseados em princípios.

Um esforço para se criar um elo entre teoria e prática, portanto, se faz imperativo.

Conta a lenda que certa vez um aluno se aproximou de um ilustre acadêmico tradicional e pediu para que lhe ensinasse todas as Sagradas Escrituras, de uma única vez, enquanto permanecia sobre um único pé.

Irritado com o pedido pitoresco, o acadêmico expulsou o aluno presunçoso.

Não se dando por conformado, o aluno então abordou o mais conhecido acadêmico liberal daquele tempo, com o mesmo pedido.

- Isto é bastante simples, disse o sábio ao rapaz. Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Descrente e surpreso com resposta tão diminuta, o jovem insiste:

- É só isso?! 

- É sim. O resto é baboseira, concluiu o velho.

Assim como o acadêmico liberal na situação acima narrada, acreditamos que certa atenção a princípios importantes pode simplificar o estudo de material antes considerado difícil. Também acreditamos que os princípios fundamentais devem organizar e motivar todo estudo, em qualquer que seja a área do conhecimento.

No que tange aos investimentos, os princípios são cruciais à compreensão dos títulos que são negociados nos mercados financeiros, bem como dos títulos que serão introduzidos futuramente. Assim, não há como fazer uma abordagem moderna para finanças sem antes termos um referencial teórico "casado" com métodos empíricos.  

Finalmente, devemos sempre primar pela simplicidade. Para quê complicar as coisas?

Fonte: Fundamentos de Investimentos. Zvi Bodie, Alex Kane e Alan J. Marcus; trad. Robert Brian Taylor. - 3ª ed. - Porto Alegre: Bookman, 2000.   

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.) 

sábado, 5 de junho de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (XVIII)

ABRAÃO, O HOMEM DA FÉ


22 A grande prova - 1 Depois desses acontecimentos, DEUS pôs Abraão à prova, e lhe disse: "Abraão, Abraão!" Ele respondeu: "Estou aqui".

2 DEUS disse: "Tome seu filho, o seu único filho Isaac, a quem você ama, vá à terra de Moriá e ofereça-o aí em holocausto, sobre uma montanha que eu vou lhe mostrar".

3 Abraão se levantou cedo, preparou o jumento, e levou consigo dois servos e seu filho Isaac. Rachou a lenha do holocausto, e foi para o lugar que DEUS lhe havia indicado.

4 No terceiro dia, Abraão levantou os olhos e viu de longe o lugar.

5 Então disse aos servos: "Fiquem aqui com o jumento; eu e o menino vamos até lá, adoraremos a DEUS e depois voltaremos até vocês".

6 Abraão pegou a lenha do holocausto e a colocou nas costas do seu filho Isaac, tendo ele próprio tomado nas mãos o fogo e a faca. E foram os dois juntos.

7 Isaac falou a seu pai: "Pai". Abraão respondeu: "Sim, meu filho!" Isaac continuou: "Aqui estão o fogo e a lenha. Mas onde está o cordeiro para o holocausto?"

8 Abraão respondeu: "DEUS providenciará o cordeiro para o holocausto, meu filho!"

9 Quando chegaram ao lugar que DEUS lhe indicara, Abraão construiu o altar, colocou a lenha, depois amarrou seu filho e o colocou sobre o altar, em cima da lenha.

10 Abraão estendeu a mão e pegou a faca para imolar seu filho.

11 Nesse momento, o anjo de Javé ó chamou lá do céu e disse: "Abraão, Abraão!" Ele respondeu: "Aqui estou!"

12 O anjo continuou: "Não estenda a mão contra o menino! Não lhe faça nenhum mal! Agora sei que você teme a DEUS, pois não me recusou seu filho único".

13 Abraão ergueu os olhos e viu um cordeiro preso pelos chifres num arbusto; pegou o cordeiro e o ofereceu em holocausto no lugar do seu filho.

14 E Abraão deu a esse lugar o nome de "Javé providenciará". Assim, até hoje se costuma dizer: "Sobre a montanha, Javé providenciará".

15 O anjo de Javé chamou lá do céu uma segunda vez a Abraão, 16 dizendo: 

"Juro por mim mesmo, palavra de Javé: porque você me fez isso, porque não me recusou seu filho único, 17 eu o abençoarei, eu multiplicarei seus descendentes como as estrelas do céu e a areia da praia. Seus descendentes conquistarão as cidades dos seus inimigos.

18 Por meio da descendência de você, todas as nações da terra serão abençoadas, porque você me obedeceu".

19 Abraão voltou até seus servos, e juntos foram para Bersabéia. E Abraão ficou morando em Bersabéia. 


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 22, versículos 01 a 19 (Gn 22, 01 - 19).

(A imagem acima foi copiada do link Wikipédia.) 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

"Nós fomos até a escuridão para que vocês possam encontrar a luz".


Do seriado Marte (Mars), temporada 1, episódio 1: Um novo lar. Excelente para quem gosta de ciência, tecnologia e ficção científica. Conta a odisseia da raça humana rumo à exploração do planeta vermelho. Baseada em fatos reais. 

Como seria a preparação dos astronautas? Como seria a viagem? E o pouso na superfície de Marte? E depois, como produzir oxigênio, água e alimentos? 

Estes e outros desafios nos são apresentados ao longo dos episódios, fazendo o telespectador imaginar como seria a vida em outro planeta. Um sonho que as pessoas alimentam desde os primórdios da humanidade, quando nos demos conta do Universo infinito que existe "lá fora". 

Vale a pena conferir o seriado. Recomendadíssimo!!!


(A imagem acima foi copiada do link Uai.) 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (XVII)

ABRAÃO, O HOMEM DA FÉ


21 Abraão e Abimelec - 22 Nesse tempo, Abimelec veio com Ficol, chefe do seu exército, e disse a Abraão: 

"DEUS está com você em tudo o que você faz. 23 Portanto, jure por DEUS, aqui mesmo, que não enganará nem a mim, nem a meus filhos e descendentes. E que você trará a mim e a esta terra, onde você mora, com a mesma amizade com que eu tratei você".

24 Abraão respondeu: "Eu juro".

25 Abraão reclamou com Abimelec por causa do poço do qual os servos de Abimelec se haviam apoderado.

26 Abimelec respondeu: "Não sei quem foi que fez isso. Você não me informou nada, e só agora estou sabendo disso".

27 Abraão pegou ovelhas e bois e os deu a Abimelec; e os dois fizeram uma aliança.

28 Abraão separou sete ovelhas do rebanho, 29 e Abimelec lhe perguntou: "Para que servem estas sete ovelhas que você separou?"

30 Abraão respondeu: "Estas sete ovelhas, que você recebeu de minha mão, são a prova de que eu cavei este poço". 

31 Por isso o lugar recebeu o nome de Bersabéia, porque aí os dois fizeram um juramento.

32 Depois que fizeram aliança em Bersabéia, Abimelec e Ficol, chefe do seu exército, voltaram para a terra dos filisteus.  

33 Abraão plantou uma árvore em Bersabéia e invocou aí o nome de Javé, o DEUS eterno. 34 Abraão morou muito tempo na terra dos filisteus.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 21, versículos 22 a 34 (Gn 21, 22 - 34).


Explicando Gn 21, 22 - 34:

O texto quer explicar o significado do nome Bersabéia ("poço do juramento" ou "poço das sete ovelhas"). E, provavelmente, é uma justificativa posterior de posse desse território pelos israelitas. 

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 33.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

DIREITO, ECONOMIA E MERCADOS

Para estudiosos do Direito, da Economia e concurseiros de plantão.


Os mundos do Direito e da Economia, em que pese muito próximos na contemporaneidade do que foram outrora, ainda guardam um precipício quase intransponível entre si. Explica-se.

Em que pese os princípios de ambos os ramos do conhecimento derivarem de discussões morais, éticas e filosóficas, a teoria econômica se concentra no estudo da alocação de recursos e como os mesmos são ou deveriam ser empregados de forma mais eficiente para o indivíduo, para a empresa e para a sociedade.

Os estudiosos do Direito, por seu turno, focam no conceito de justiça. Para eles, os fatores econômicos não passam de um dos elementos de análise sendo, não raras as vezes, até mesmo desconsiderados.

Partindo do pressuposto de que os agentes econômicos respondem de maneira racional a determinados estímulos, buscando sempre aumentar seu bem-estar, os teóricos da Economia concluem que, a não ser em circunstâncias muito especiais, o nível de eficiência resultante destas decisões será tão maior quanto menor for o volume e a amplitude de regras e restrições comportamentais. E mais, na medida em que elas existam, o ideal é que sejam as mais estáveis, menos intrusivas possíveis e orientadas para fazer com que as "regras do jogo", como contratos, sejam seguidas, cumpridas e respeitadas.

Todavia, para os teóricos e praticantes do Direito, regras e leis para instituir direitos e obrigações, bem como sua implementação, interpretação e evolução, são, isso sim, a razão de ser da profissão, e não um "mal necessário", como qualificariam os economistas. E que, para melhor estudá-las, interpretá-las, modificá-las e implantá-las, passam a predominar sobre as alocações de recursos e eficiência econômica considerações de ordem cultural, social, ética, filosófica e até religiosa. 

Ora, se até bem pouco tempo estes dois ramos do conhecimento andaram em paralelo, hoje, existem fatores que criam incentivos para diminuir a distância entre eles.

Do lado da Economia, temos a percepção de que incentivos de ordem tanto ética, quanto moral, somados ao bom funcionamento das instituições, são fatores importantes na alocação de recursos e, por conseguinte, favorecem o aumento da produtividade e no desenvolvimento econômico. É crescente, inclusive, o uso de modelos onde se busca incorporar novos fatores, a saber: usos e costumes, cultura, quantidade de normas, funcionamento do sistema jurídico.

Do lado do Direito existe, já há algum tempo, a percepção de que examinar tão somente aspectos legais, morais e éticos em uma decisão não é o bastante. Apesar dos mesmos serem importantes, decisões judiciais que sistematicamente se abstraem dos aspectos econômicos envolvidos tendem a ser nocivas à sociedade e, como tal, tendem a serem revertidas no futuro, mas à custa de um desgaste - econômico e social - do sistema judiciário. 

Assim, há ganhos mútuos evidentes em se fazer a integração entre Economia e Direito. Daí a importância da troca de ideias entre profissionais de ambas as áreas.

Todavia, a distância entre ambas as carreiras ainda persiste. E o melhor exemplo para ilustrar o fosso entre economistas e juristas é o chamado Teorema de Coase. Mas isso, é assunto para outra conversa.

 

Fonte: Direito, Economia e Mercados, de Armando Castelar Pinheiro e Jairo Saddi. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.) 

terça-feira, 1 de junho de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (XVI)

ABRAÃO, O HOMEM DA FÉ


21 DEUS ouve o grito do necessitado - 8 O menino cresceu e foi desmamado. E no dia em que Isaac foi desmamado, Abraão deu uma grande festa.

9 Ora, Sara viu que o filho que Abraão tinha tido com a egípcia Agar estava brincando com seu filho Isaac.

10 Então ela disse a Abraão: "Expulse essa escrava e o filho dela, para que o filho dessa escrava não seja herdeiro com meu filho Isaac".

11 Abraão ficou muito desgostoso com isso, porque Ismael era seu filho.

12 Mas DEUS lhe disse: "Não fique aflito por causa do menino e da escrava. Atenda ao pedido de Sara, pois será através de Isaac que sua descendência levará o nome que você tem.

13 Entretanto, também do filho da escrava eu farei uma grande nação, pois ele é descendência sua".

14 Abraão levantou-se de manhã, pegou pão e um cantil de água e os deu a Agar; colocou a criança sobre os ombros dela e depois a mandou embora. 

Ela saiu e andava errante pelo deserto de Bersabéia. 

15 Quando acabou a água do cantil, ela pôs a criança debaixo de um arbusto 16 e foi sentar-se na frente, a distância de um tiro de arco. Ela pensava: "Não quero ver a criança morrer!" E sentou-se a distância. O menino começou a chorar.

17 DEUS ouviu os gritos da criança, e o anjo de DEUS, lá do céu, chamou Agar, dizendo: "O que é que você tem, Agar? Não tenha medo, pois DEUS ouviu os gritos do menino que aí está. 18 Levante-se, pegue o menino e segure-o firme, porque eu farei dele uma grande nação".

19 DEUS abriu os olhos de Agar e ela viu um poço. Foi encher o cantil e deu de beber ao menino. 

20 DEUS estava com o menino. Ele cresceu, morou no deserto e tornou-se um arqueiro. 21 Morou no deserto de Farã, e sua mãe escolheu para ele uma mulher egípcia.


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 21, versículos 08 a 21 (Gn 21, 08 - 21).


Explicando Gn 21, 08 - 21:

Enquanto a mãe Agar se coloca à distância para não ouvir os gritos do filho prestes a morrer, DEUS ouve esse grito e se apresenta para salvar. Trata-se do filho de uma escrava: DEUS está aberto para ouvir os clamores de todos os povos e encaminhá-los para a vida

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 33.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.) 

segunda-feira, 31 de maio de 2021

PRINCÍPIO DO FAVOR REI - QUE DANADO É ISSO?

Dicas para cidadãos e concurseiros de plantão.


O princípio do favor rei, também conhecido como princípio do in dubio pro reo, favor inocentiae ou favor libertatis, é um dos mais importantes princípios do Processo Penal, podendo-se dizer que decorre do princípio da presunção de inocência. 

O favor rei se baseia na predominância do direito de liberdade do acusado, quando colocado em confronto com o jus puniendi (direito de punir) do Estado. Ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu.

Referido princípio deve, inclusive, orientar as regras de interpretação, de maneira que, diante da existência de duas interpretações antagônicas, deve-se eleger aquela que se apresenta mais favorável ao acusado. Na dúvida, a interpretação deve ser favorável ao réu.  

Segundo o doutrinador Fernando Capez, o princípio "favor rei" consiste em que qualquer dúvida ou interpretação na seara do processo penal, deve sempre ser levada pela direção mais benéfica ao réu (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 10ª Edição revista e atualizada. São Paulo: Editora Saraiva, 2003, p. 39).

Ora, nada mais coerente e lógico a se esperar de um sistema de processo de penal acusatório. No processo penal, para que seja prolatada uma sentença condenatória, é necessário que exista prova da existência de todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento capaz de excluir a culpabilidade e a pena.

Fonte: JusBrasil e Jusbrasil.

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quinta-feira, 27 de maio de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (XV)

ABRAÃO, O HOMEM DA FÉ


21 DEUS realiza o que promete - 1 Javé visitou Sara, como havia anunciado, e cumpriu sua promessa.

2 No tempo que DEUS tinha marcado, Sara concebeu e deu à luz um filho para Abraão, que já era velho.

3 Abraão deu o nome de Isaac ao filho que lhe nasceu, gerado por Sara.

4 Conforme DEUS lhe havia ordenado, Abraão circuncidou seu filho Isaac, quando este completou oito dias.

5 Abraão tinha cem anos quando seu filho Isaac nasceu.

6 E Sara disse: "DEUS me deu motivo de riso, e todos os que souberem disso vão rir de mim".

7 E acrescentou: "Quem diria a Abraão que Sara iria amamentar filhos? Apesar de tudo, na sua velhice eu lhe dei um filho". 

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 21, versículos 01 a 07 (Gn 21, 01 - 07).


Explicando Gn 21 21, 01 - 07: O episódio narra o nascimento de Isaac, "o filho da promessa", cujos pais Abraão e Sara já possuíam idade bastante avançada (Abraão contava com cem anos!).

Tal acontecimento é, sem sombra de dúvidas, um desafio à natureza e à compreensão humana. 

Como um homem, centenário, ainda consegue manter relações sexuais? E como uma mulher, que na época devia ter cerca de 90 anos de idade, ainda consegue menstruar, ovular, conceber e dar à luz um filho saudável? 

A resposta é bem simples aos olhos de quem tem fé: para DEUS, nada é impossível (Gn 18, 14; Lc 1, 37).


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)