
Quem ama o próprio filho, usa bastante o chicote, para no fim se alegrar. 
Quem corrige o próprio filho, depois terá satisfação, e ficará orgulhoso dele na frente dos conhecidos. Quem educa o próprio filho faz inveja ao inimigo, e fica alegre diante dos amigos. 
O pai morre, mas é como se não tivesse morrido, porque deixa depois de si alguém semelhante a ele. Durante a vida, o pai se alegra ao ver o filho, e não fica triste na hora da morte. 
Para os inimigos, deixa um vingador; para os amigos, deixa alguém que irá recompensá-los.
Quem mima o próprio filho, depois terá que lhe curar as feridas, e, a cada grito dele, suas entranhas estremecerão. 
O cavalo xucro se torna intratável, e o filho entregue a si mesmo se torna teimoso. 
Dê muito mimo a seu filho, e ele trará surpresas desagradáveis para você; siga os caprichos dele, e ele deixará você triste. 
Não ria com ele, e com ele você também não irá chorar, para que você não acabe rangendo os dentes. 
Não lhe dê liberdade na juventude, nem feche os olhos para os defeitos dele. 
Obrigue-o a curvar o pescoço enquanto é jovem, e bata nas costas dele enquanto é menino, para que não cresça teimoso, não lhe desobedeça e nem lhe cause muito sofrimento. 
Corrija seu filho e faça-o responsável, para depois você não tropeçar na insolência dele. 
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. Antigo Testamento, Livro do Eclesiástico, capítulo 30, versículos de 01 a 13
(A foto acima foi copiada do link Família Schwingel.)