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domingo, 9 de maio de 2021

NOSSO AMOR É OURO


Nosso, amor é ouro joia rara de se ver

É chuva de sonhos

Coloridos com prazer

Somos o desejo e a paixão

Nós somos um querer


Coração na boca

E um sorriso no olhar

O suor na pele

E a música no ar

Nós dois em nosso ninho

Entregues ao sabor de amar


Refrão: Nosso amor é sangue, coração

Sonho que eu jamais quero acordar

Apaixonadamente apaixonados

Como o peixe e o mar


Somos a semente e o chão

Somos como a arca e o tesouro

Nosso amor é forte, é diamante

Nosso amor é ouro


Coração na boca

E um sorriso no olhar

O suor na pele

E a música no ar

Nós dois em nosso ninho

Entregues ao sabor de amar


Refrão: Nosso amor é sangue, coração

Sonho que eu jamais quero acordar

Apaixonadamente apaixonados

Como o peixe e o mar


Somos a semente e o chão

Somos como a arca e o tesouro

Nosso amor é forte, é diamante

Nosso amor é ouro (2x)


Zezé di Camargo & Luciano

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)


sábado, 25 de janeiro de 2020

MORTE E VIDA SEVERINA - INTRODUÇÃO


— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.

Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,

a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.


João Cabral de Melo Neto 
(1920 - 1999): embaixador, cônsul e poeta brasileiro. O poema acima é um dos melhores e mais famosos da literatura brasileira. Vale a pena ser lido. Recomendadíssimo!!!


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

ANTES DE VOLTAR PRA CASA


Antes de voltar pra casa diga pro seu coração
Esquecer as mágoas que ficaram da nossa paixão
Quando um amor termina fica fácil esquecer
Você quer meus beijos e eu desejo tanto ter você

Então não se feche em outro mundo pra fugir de mim
Nossa história de amor não pode terminar assim
Sempre um dizendo que o outro nunca tem razão
E segurar no peito esse medo de pedir perdão

Refrão:
Quando fico em seus braços
Me faz bem o seu perfume 
Sem você na minha vida
Quase morro de ciúme
De ciúme

Abra essa porta de uma vez
E traz pra mim felicidade
Joga pra fora do meu peito
Esta saudade

Abra essa porta de uma vez
Pra que lembrar o que é passado
Quero você aqui pra sempre
Do meu lado

Então não se feche em outro mundo pra fugir de mim
Nossa história de amor não pode terminar assim
Sempre um dizendo que o outro nunca tem razão
E segurar no peito esse medo de pedir perdão.


Zezé di Camargo & Luciano


(Curta o clipe oficial no YouTubeA imagem acima foi copiada do link Oba Oba.)

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

NÃO APRENDI DIZER ADEUS


Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos seus
Sei que vai ficar nos meus
A marca desse olhar

Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor 
Vai ser melhor assim

Refrão:
Não aprendi dizer adeus
Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se tens que me deixar
Que seja, então, feliz

Não aprendi dizer adeus
Mas deixo você ir
Sem lágrimas no olhar
Se o adeus me machucar
O inverno vai passar
E apaga a cicatriz

Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
Apesar de tanto amor 
Vai ser melhor assim.

Leandro & Leonardo


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)