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terça-feira, 9 de maio de 2017

TODAS AS NOSSAS SENHORAS


Quando eu me sinto aflito, Nossa Senhora da Paz
Me dá sua mão, me acalma, tranquilidade me traz
Se uma lágrima me rola e o pranto eu não contenha
Choro nas escadarias de Nossa Senhora da Penha
Nossa Senhora de Fátima peço que a alegria venha

Se o perigo me preocupa eu tenho fé não me alarmo
Tenho meu escapulário, Nossa Senhora do Carmo
Senhora dos Navegantes, da Boa Viagem me guia
Pelos ares, terra e mares, me ampara, me auxilia
Me livra das tempestades, Nossa Senhora da Guia

Refrão:
Minha Mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus
Todas as Nossas Senhoras são a mesma Mãe de Deus

Sou romeiro e no seu dia, na multidão Mãe querida
Me ajoelho e rezo, Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora da Glória, de Lourdes, de Nazaré
Virgem Santa da Saúde, da Boa Nova e da fé
Minha Mãe tanta bondade hoje eu sei bem o que é

Nossa Senhora das Graças, da confiança e da luz
Senhora da Lampadosa, rogai por nós a Jesus
Virgem esposa Imaculada do Espírito Santo adorável
Mãe Rainha e vencedora, três vezes admirável
Nossa Senhora do Brasil, do seu corpo inseparável
Senhora da Rosa Mística, das Dores, da Conceição
De Guadalupe, Medjugore e do nosso coração.

Roberto Carlos &
Erasmo Carlos

(A imagem acima foi copiada do link Catequese da Paróquia Santo Antônio.)

sábado, 12 de outubro de 2013

FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Conheça a história do culto à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil 




A Igreja Católica no Brasil celebra todo dia 12 de outubro a festa de Nossa Senhora Aparecida. A data é oficialmente feriado nacional e foi instituída pela Lei nº 6.802, de 30 de junho de 1980. Já o título de Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal foi proclamado em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI.

Sobre a origem do culto e veneração à santa, existem duas fontes. A mais conhecida relata que a aparição ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíbadurante uma viagem até Vila Rica

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.  

Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente e, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem. 

Milagres mais famosos:
Caem os grilhões: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante da imagem de Nossa Senhora e reza fervorosamente. Durante a oração os grilhões que o prendiam milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

O cavaleiro descrente e a marca da ferradura: Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo. Após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro, arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

Curiosidades: 
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou a basílica (antiga) e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado. 

No dia 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros, emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, cuja devoção fora responsável pela criação da cidade.

(Fonte de pesquisa: Wikipedia. As imagens acima foram copiadas do link Images Google.)