Alguns apontamentos sobre as Teorias Neoclássicas da Firma e da Distribuição de Renda - fragmento retirado do trabalho apresentado como conclusão da terceira unidade da disciplina Economia Política, curso de Direito Bacharelado noturno, da UFRN.
O economista austríaco Eugen von Böhm-Bawerk: defendia que só existiam dois fatores de produção, digamos, “originais”: a terra e o trabalho. |
O
norte-americano John Bates Clark
(1847 - 1938), outro economista neoclássico de renome, preconizava que a
distribuição de renda na sociedade era controlada por uma lei natural, a qual
se aplicada de maneira perfeita, daria a cada agente de produção a riqueza por
ele criada.
As
ideias de Clark foram provadas por economistas da contemporaneidade, uma destas
ideias defendia que, em condições de equilíbrio em um mercado em concorrência
perfeita, se cada fator de produção recebesse o valor de seu produto marginal,
esses pagamentos equivaleriam a todo o valor do produto total. Por conseguinte,
não haveria qualquer probabilidade de exploração. Cada um receberia o valor do
que foi produzido por seu fator, inexistindo qualquer excedente para alguém
expropriar.
O
austríaco Eugen
von Böhm-Bawerk (1851 - 1914), por
seu turno, defendia que só existiam dois fatores de produção, digamos,
“originais”: a terra e o trabalho. Para ele, o capital passava a existir quando
se constatava que a produção levava tempo.
Isso implicava dizer, segundo Böhm-Bawerk, que quanto mais longo fosse o
tempo gasto na produção, tanto maior seria o produto do trabalho. Contudo, na
prática isso não acontece necessariamente. Quanto mais cedo as pessoas conseguem
seus bens (oriundos dos frutos do próprio trabalho) mais utilidade esperam
desses bens. Um período maior de produção redundaria num maior adiamento do
consumo, e naquela época, como acontece hoje, ninguém é doido de ficar adiando
os prazeres proporcionados pelo consumo.
(A imagem acima foi copiada do link Foda-se o Estado.)
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