Se fosse vivo, Luiz Gonzaga completaria hoje 98 anos de idade. Para quem nunca ouviu falar dele, seu nome completo era Luiz Gonzaga do Nascimento. Foi cantor e compositor pernambucano e devido a sua grande contribuição para a cultura do Nordeste recebeu diversas homenagens, dentre elas o apelido de Rei do Baião.
Luiz Gonzaga nasceu na cidade de Exu, município de Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912, e faleceu no Recife, capital daquele estado, em 2 de agosto de 1989. Costumava cantar acompanhado sempre de acordeão (sanfona), triângulo e zabumba.
Suas músicas, no estilo de xaxado, xote e baião, levaram muita alegria aos sertanejos e mostraram para o resto do país a cultura de um povo forte que enfrentava/enfrenta uma terra semi-árida, castigada pela seca e pela 'indústria da seca'.
Dentre as várias músicas que foram interpretadas por Gonzagão, pode-se destacar:
A feira de Caruaru;
Luiz Gonzaga nasceu na cidade de Exu, município de Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912, e faleceu no Recife, capital daquele estado, em 2 de agosto de 1989. Costumava cantar acompanhado sempre de acordeão (sanfona), triângulo e zabumba.
Suas músicas, no estilo de xaxado, xote e baião, levaram muita alegria aos sertanejos e mostraram para o resto do país a cultura de um povo forte que enfrentava/enfrenta uma terra semi-árida, castigada pela seca e pela 'indústria da seca'.
Dentre as várias músicas que foram interpretadas por Gonzagão, pode-se destacar:
A feira de Caruaru;
A triste partida;
Ave-maria sertaneja;
No Ceará não tem disso, não; e
Asa-branca.
Esta última um verdadeiro hino de amor, lamento, tristeza e esperança do homem do sertão. Quem é nordestino, ou já sofreu com o flagelo da seca, sabe do que estou falando...
Parabéns Luiz Gonzaga, nosso saudoso e querido Rei do Baião.
Quando 'oiei' a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que 'fornaia'
Nem um 'pé de prantação'
Por 'farta' d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
'Inté' mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
'Intonce' eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe 'muitas légua'
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
'Pra mim vortar pro' meu sertão
Quando o verde dos teus 'óio'
Se espanhar na 'prantação'
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu 'vortarei', viu
Meu coração
(A imagem acima foi copiada do link mariaaparecida.wordpress.com)
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