Quando
o riacho vira caminho de pedra
E
avoante vai embora procurar verde no chão
A
terra seca fica só e num silêncio
Que
mal comparando eu penso: tá igual meu coração
Que
nem a chuva, você veio na invernada
Perfumando
a minha casa e alegrando meu viver
Mas
quando o sol bebeu açude “inté” secar
Quem
poderia imaginar que levaria “inté” você (2x)
Só
resisti porque nasci num pé-de-serra
E
quem vem da minha terra resistência é profissão
Que
nordestino é madeira de dar em doido
Que
a vida enverga e não consegue quebrar não
Sobrevivi
e tô aqui contando a estória
Com
aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua
saudade deu um mote delicado
Que
ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)
Ê
ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)
Só
resisti porque nasci num pé-de-serra
E
quem vem da minha terra resistência é profissão
Que
o nordestino é madeira de dar em doido
Que
a vida enverga e não consegue quebrar não
Sobrevivi
e tô aqui contando a estória
Com
aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua
saudade deu um mote delicado
Que
ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)
Ê
ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)
Flávio José
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)