A automedicação é todo ato de tomar remédio sem prescrição médica. Ela geralmente acontece quando alguém está com algum tipo de dor ou mal estar e, em vez de procurar ajuda especializada, segue o ‘conselho’ de um amigo ou conhecido e ingere certo tipo de medicamento.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica, cerca de vinte mil pessoas morrem anualmente no país por causa desse mau costume que, como um câncer, parece estar arraigado na nossa cultura.
As principais vítimas da automedicação são os idosos, por possuírem um organismo frágil, mais difícil de reagir aos efeitos colaterais dos remédios ministrados sem acompanhamento médico.
E não são apenas os medicamentos restritos – os de tarja preta ou vermelha – que podem fazer mal à saúde. Aqueles de uso ‘liberado’, comumente apresentados nos comerciais de TV, também representam um risco. Xaropes para a tosse, redutores de celulite, complementos vitamínicos, dentre outros, podem sim trazer efeitos colaterais indesejados.
Mas às vezes até quem atua na área da saúde corrobora com essa prática corriqueira, porém perigosa.
Ouvi muitos relatos na cidade de Aracoiaba, principalmente em época de eleição, de candidatos a cargos eletivos e pessoas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde que trocam medicamentos por votos ou outros favores. Na maioria das vezes você nem precisa de receita médica. Basta dizer que ‘fulano de tal’ autorizou a entrega do medicamento. Que absurdo!!!
Não custa nada lembrar: remédio é droga. Pode viciar e até matar. A diferença, por exemplo, do medicamento para o veneno está só na dosagem. REMÉDIO, SÓ COM PRESCRIÇÃO MÉDICA.
(A imagem acima foi copiada do link ruadireita.com.)
