Trecho de texto apresentado como trabalho de avaliação da segunda unidade, da disciplina Filosofia do Direito, do curso Direito Bacharelado, da UFRN.
Aspecto da Idade Média: a economia era preponderantemente agropastoril. |
Aquilo que
conhecemos por Idade Média compreende um período da história da Europa de
aproximadamente dez séculos. Inicia-se no século V, com as invasões bárbaras ao
Império Romano do Ocidente, e vai até o século XV, com a queda de
Constantinopla. É comumente dividida pelos estudiosos em duas partes: Alta
Idade Média (476 - 1000) e Baixa Idade Média (1000 - 1453).
A data consensual
entre historiadores marca o ano de 476 como início da Idade Média. Essa data
coincide com a deposição do último imperador romano do Ocidente, Rômulo
Augusto. O ano de 1453, didaticamente, é tido como sendo o fim da Idade Média.
Nesta data os turcos otomanos conquistam a cidade de Constantinopla, dando fim
ao Império Romano do Oriente.
A Idade Média foi
marcada como um período de obscuridade e retrocesso na cultura e no
conhecimento humanos. Tanto é que muitos especialistas a chamam de “Idade das
Trevas” ou “Noite dos Mil Anos”. Caracteriza-se por um sistema de produção
feudal, economia ruralizada e pouco desenvolvimento comercial, sociedade
extremamente hierarquizada e supremacia da Igreja Católica em todos os aspectos
da vida quotidiana.
A sociedade medieval era estática (quase
não permitia a mobilidade social) e altamente hierarquizada. Dividia-se em três
camadas: nobreza, clero e servos.
A Igreja Católica
tinha um papel preponderante na Idade Média, sobressaindo-se como principal
instituição deste período. Sua atuação perpassava os limites da religião e seu poder se capilarizava
para todas as esferas sociais. Sua força era tanta que o papa, chefe da Igreja,
era quem coroava os reis. Ninguém ousava questionar a ‘Santa Sé’, e os que o
faziam, ou eram relegados ao ostracismo ou, pior, mortos por suspeita de
heresia.
Na estrutura política prevalecia as relações de
suserania e vassalagem. O suserano detinha as terras e o vassalo, para
trabalhar nas terras daquele, devia-lhe prestar fidelidade e trabalho, em troca
de ‘proteção’.
A economia era basicamente agropastoril e
de caráter autossuficiente, sendo o feudo a base econômica deste período (daí a
conexão Idade Média e feudalismo). Existiam pouquíssimas moedas, tanto é que as
relações comerciais eram feitas à base do escambo (troca de mercadorias).
A educação era praticamente inacessível, o que redundava num grande
número de analfabetos na sociedade medieval. Apenas os filhos da nobreza tinham
o privilégio de ter uma formação acadêmica, sendo esta marcada profundamente
pela influência da Igreja.
Referências:
(A imagem acima foi copiada do link Brasil Escola.)