quinta-feira, 31 de março de 2011

GÍRIAS DE UM FUZILEIRO NAVAL


Não vou à festa... Vou pro soco
Não caio... aferro
Não faço amor... 'Como' gente
Não conto vantagem... Pago embuste
Não faço refeição... Pego o picado
Não brinco... Faço guerra
Não entro... Faço uma incursão
Não mato... Cumpro a missão
Não recuo... Dou meia volta e avanço
Não sumo... Viro gás
Não estudo... Queimo
Não faço suruba... Vou pro rasga
Não durmo... 'lombo'
Não faço lista... Faço 'rela'
Não tenho amigo... Tenho campanha
Não olho para os lados... Faço um 'giro do horizonte'
Não tenho namorada... Tenho boyzinha
Não tenho amante... Tenho "02"
Não tenho esposa... Tenho dona Maria
Não dou os parabéns... Dou bravo 'zulu'
Não tenho problema... Tenho 'PS'
Não fujo... Saio no pulo
Não minto.. Dou 'chute'
Não me visto mal... Sou mulambo
Não sou burro... Sou apagado
Não digo presente... Falo 'hop!'
Não reclamo... Rebarbo
Não erro... Dou última forma
Não vou preso... Pego bailéo
Não dou serviço... Dou pau
Não pego alergia... Pego creca
Não pratico esporte... Faço TFM
Não tomo suco... Bebo jacuba
Não me escondo do trabalho... Escamo
Não tomo esporro... Levo aperto
Não sou esperto... Sou 'safo'
Não sou do EB... nem da FAB... nem da 'Gola', sou um Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil...

Se você é 'paisano' ou de outra 'força', não entendeu o texto acima. Mas quem já foi 'naval' sabe do que estou falando.

ADSUMUS!!!

Texto: autor desconhecido, com adaptações.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 30 de março de 2011

SORTE OU AZAR?

Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada, do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesse dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante, ele aceitou.

Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: “Seu filho é de sorte!” “Por quê”, perguntou o pai. “Ora”, disse ele, “seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?” “Pode ser sorte ou pode ser azar”, comentou o pai.

O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas, um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: “Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta e o animal foge.” “Pode ser sorte ou pode ser azar”, repetiu o pai.

O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: “Seu filho é de sorte. Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens””. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, responde novamente o pai.

Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: “Seu filho é de azar. O cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna”. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, insistiu o pai.

Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: “Seu filho é de sorte”.

Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.

Moral da história: Em geral as pessoas atribuem sucesso ou fracasso à sorte ou à falta dela. É uma maneira de pensar que simplesmente bloqueia a criatividade, a inovação, a ação diante dos desafios oferecidos pela vida.

“Quem espera pela sorte, anda junto com o azar”.

(Folha Universal n° 951 de 27 de junho a 03 de julho de 2010)


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

domingo, 27 de março de 2011

RESILIÊNCIA

Um texto para ler, refletir, guardar e repassar

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu na porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. [...] Quando me dou por conta [...] ela já partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente [...].

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressas em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternas até que sejam exorcizadas.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me [...] que se você chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

LIMÃO E LIMONADA

As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. [...] É fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E rapidamente, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade, sim". Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade.

Uma alegria destrói 100 tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o Sol brilha e aquece. Se é noite, a Lua ilumina e abraça.

E assim será novamenta amanhã...

E assim é feita a VIDA...


Texto do consultor, empresário, palestrante e escritor Tom Coelho, com modificações. Tom Coelho tem graduação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP e especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA/USP. É Diretor da Infinity Consulting, Diretor do Simb/Abrinq e Membro Executivo do NJE/Fiesp. Se quiser conhecer mais sobre esse autor e seu trabalho, acesse: http://www.tomcoelho.com.br/.


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sábado, 26 de março de 2011

"Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Frase de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 — 1985), mais conhecida como Cora Coralina. Escritora, contista e poetisa brasileira. Mulher simples, foi doceira e publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade!!!

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sexta-feira, 25 de março de 2011

CRIANÇA DIZ CADA UMA... (I)

Um menino estava conversando com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena...

O menino afirmou que a Bíblia Sagrada relata que Jonas foi engolido por uma baleia e foi 'vomitado' alguns dias depois.

Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.

O menino, então disse:

- Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas se ele foi ou não engolido por uma baleia.

A professora lhe indagou:

- E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?

Ao que o menino respondeu prontamente:

- Aí a senhora pergunta.

Texto: autor desconhecido, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

segunda-feira, 21 de março de 2011

O AMOR EM NÚMEROS

Você acha que o amor é complicado? Pois leia essas estatísticas da doutora e jornalista britânica Luisa Dillner, a respeito dos relacionamentos amorosos entre homens e mulheres. Ela tentou explicar em números a relação homem x mulher. Será que conseguiu? Vejamos:

Nas agências de encontros rápidos, as mulheres selecionam 2 ou 3 homens. Já os homens selecionam em média 5 mulheres. (Ou os homens são muito critoriosos ou são muito sacanas...)

A cada 16 pontos a mais no QI (quociente de inteligência), as mulheres têm 40% menos chances de estarem casadas. (Ou seja: é das BURRAS que eles gostam mais.)

88% das mulheres que ganham mais de US$ 100 mil (cem mil dólares) por ano nos EUA e que têm entre 30 e 44 anos estão casadas, contra 82% das demais mulheres da mesma idade. (Resumindo: homem gosta de mulher que trabalha - e ganha muito.)

59% dos homens e 66% das mulheres disseram que já colocaram fim a um relacionamento por não gostarem do beijo do parceiro. (Só do beijo?...)

Pessoas entre 25 e 35 anos têm de 8 a 9 relações sexuais por mês. Essa média cai para 6, caso os parceiros dividam o teto há mais de dois anos. (Só isso?! Ah, essa pesquisa não foi feita no Brasil.)

8 de cada 10 britânicos já tiveram um romance no local de trabalho. (Quer dizer: nem tudo que se faz no local de trabalho é trabalho.)

Ao longo da vida, a mulher tem em média 8,6 parceiros, e os homens, 31,9 parceiras. (Tem coisa errada aí. Acho que as mulheres mentiram para menos e os homens mentiram para mais.)

1 em cada 10 romances de viagem dura mais de uma semana. (Tá explicado porque eu viajo tanto.)

88% dos executivos dos EUA já tiveram um caso extraconjugal, mas só 3% deles abandonaram a esposa e foram viver com a amante. (Deve ser porque manter duas mulheres custa caro. Brincadeira.)

80% dos homens dizem que não têm sexo suficiente depois que as suas mulheres dão à luz. (Esse dado pode explicar a estatística anterior.)

Cerca de 40% das brigas de casais no interior de carros acontecem quando ela está no volante, sendo criticada por ele.

Fonte: Revista Galileu, maio de 2009, edição n. 214, pp 18-19. Com adaptações.

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domingo, 20 de março de 2011

O risco ambiental das SACOLAS PLÁSTICAS

O mundo produz sacolas plásticas desda a década de 1950. Como não se degradam na natureza, grande parte delas ainda vai continuar por mais de 300 anos em algum lugar do planeta.


Calcula-se que até 1 trilhão de sacolas plásticas são produzidas anualmente em todo o mundo. O Brasil produz, mais de 12 bilhões todos os anos e 80% delas são utilizadas uma única vez.


Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros causando enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos mortos por sufocamento.


Várias redes de supermercados do Brasil e do mundo já estão sugerindo o uso de caixas de papelão e colocando à venda sacolas de pano ou de plástico duráveis para transportar as mercadorias.


Sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o meio ambiente.


Fonte: Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Texto extraído da Revista Super Interessante, edição 265, maio de 2009, pp 70-71.



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COBRA TREINADA

Imagem: autor desconhecido.

sábado, 19 de março de 2011

O que é POLÍTICA?

O filho fala para o pai:

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola. Posso te fazer uma pergunta?

- Claro meu filho. Qual é a pergunta?

- O que é Política, pai?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo". Sua mãe administra (gasta) o dinheiro, então ela é o "Governo". Como nós cuidamos das suas necessidades, então você é o "Povo". A empregada é a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O Futuro". Entendeu, meu filho?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar...

Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama com a empregada.

Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.

Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é Política!

- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...

- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!


Fonte: http://www.homemsonhador.com/Politica.html


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)