Coisas que os bancos não nos contam...
Link para a resolução na íntegra: Banco Central do Brasil.
De acordo com a Resolução, a cobrança de tarifas por parte das instituições financeiras deve estar prevista no contrato firmado entre a instituição e o cliente, ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou pelo usuário (art. 1º).
A Resolução veda a cobrança de tarifas nos chamados serviços essenciais, que abarca uma gama de serviços prestados a clientes pessoa física, relativos à conta de depósitos à vista e conta de depósitos de poupança (art. 2º, I e II). São eles:
a) fornecimento de cartões de débito gratuitos;
b) realização de até quatro saques gratuitos, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento (caixa eletrônico);
c) realização de até duas transferências gratuitas, por mês, entre contas na própria instituição;
d) fornecimento de até dois extratos gratuitos por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;
e) consultas gratuitas pela internet e por telefone.
A Resolução veda, ainda, a realização de cobranças na forma de tarifas ou de ressarcimento de despesas:
a) em contas à ordem do Poder Judiciário e para a manutenção de depósitos em consignação de pagamento;
b) do sacado, em decorrência da emissão de boletos ou faturas de cobrança, carnês e assemelhados (art. 1º, § 2°, I e II).
O Banco Central, ao criar a Resolução nº 3.919 quis, basicamente:
a) proteger os consumidores;
b) garantir que as instituições financeiras ofereçam serviços de qualidade, a preços justos;
c) garantir a acessibilidade aos serviços bancários a todas as pessoas, principalmente as de baixa renda.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário