segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

AVOANTE


Quando o riacho vira caminho de pedra

E avoante vai embora procurar verde no chão

A terra seca fica só e num silêncio

Que mal comparando eu penso: tá igual meu coração

Que nem a chuva, você veio na invernada

Perfumando a minha casa e alegrando meu viver

Mas quando o sol bebeu açude “inté” secar

Quem poderia imaginar que levaria “inté” você (2x)


Só resisti porque nasci num pé-de-serra

E quem vem da minha terra resistência é profissão

Que nordestino é madeira de dar em doido

Que a vida enverga e não consegue quebrar não

Sobrevivi e tô aqui contando a estória

Com aquela mesma viola que te fez apaixonar


Tua saudade deu um mote delicado

Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)


Ê ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)


Só resisti porque nasci num pé-de-serra

E quem vem da minha terra resistência é profissão

Que o nordestino é madeira de dar em doido

Que a vida enverga e não consegue quebrar não

Sobrevivi e tô aqui contando a estória

Com aquela mesma viola que te fez apaixonar


Tua saudade deu um mote delicado

Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)


Ê ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)


Flávio José

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

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