Para os curiosos de plantão...
As assim chamadas Três Leis da Robótica são, na verdade, princípios idealizados pelo escritor e bioquímico Isaac Asimov (1919 - 1992). Nascido na Rússia, e naturalizado nos Estados Unidos, Asimov é considerado um dos melhores autores de ficção científica de todos os tempos.
São estas as Três Leis da Robótica, de Asimov:
1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
Posteriormente, Isaac Asimov acrescentou a chamada Lei Zero, acima de todas as outras leis da robótica: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.
O objetivo das referidas leis da robótica, segundo o próprio Isaac Asimov, era tornar possível a coexistência de robôs inteligentes e humanos. Asimov pressupôs que os robôs teriam inteligência suficiente para tomarem suas próprias decisões. Sinistro!... Segundo ele, tais leis impediriam que os robôs viessem a se rebelar, ou mesmo subjugar, os seres humanos.
O cara era um gênio. Verdadeiro visionário.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
Sobre a Lei da Robótica: Até 1950, não havia espaço na nossa imaginação para robôs capazes de enganar ou seduzir humanos, como o sistema operacional do tal filme Ela, onde a voz de Scarlett Johansson namora um homem solitário. A tecnologia estava longe dessa realidade – as Scarletts robóticas não eram verossímeis. A literatura padece de um complexo de Frankenstein: máquinas eram apenas monstros voltando contra os criadores deles. A grande sacada de Isaac Asimov em Eu, Robô foi romper com a superficialidade e antecipar a complexidade de seres artificiais – e agora podem ser dóceis, maus, ambíguos ou só inteligentes. O enredo segue o relato da personagem Susan Calvin, robopsicóloga sendo entrevistada no final da vida. Ela narra as passagens mais importantes da carreira em nove contos. A partir de casos particulares, Asimov desenha um futuro onde máquinas tomam suas próprias decisões, e a vida dos humanos é inviável sem a ajuda de seres autômatos.
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