O que foi e qual sua influência no cristianismo hoje
A Escola Patrística, ou simplesmente Patrística, foi uma corrente/período da Filosofia que começou com os Apóstolos e perdurou pelos primeiros sete séculos da era cristã. Elaborada pelos padres ou pais da igreja - daí o nome Patrística - consistia na elaboração doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na defesa da fé Católica contra as heresias e os ataques pagãos.
O maior ícone dessa corrente filosófica cristã foi, sem sombra de dúvidas, Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho. Outros nomes, também muito importantes, foram: Clemente Alexandrino, São João Damasceno, Boécio, São Justino Mártir, São Isidoro de Sevilha e os chamados padres apologistas.
Todos eles tomaram em suas mãos a dura tarefa de defender e confirmar a fé, os costumes e a liturgia cristã. Seus esforços lançaram as bases do cristianismo tal qual conhecemos hoje.
O legado da Patrística foi passado para a Escolástica, mas este é assunto para outra conversa...
(Imagem copiada do link Blog Canção Nova.)
Agostinho de Hipona (em latim: Aurelius Augustinus Hipponensis), conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo cuja obra foi muito influente no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Escrevendo na era patrística, ele é amplamente considerado como sendo o mais importante dos Padres da Igreja no ocidente. Suas obras-primas são "A Cidade de Deus" e "Confissões", ambas ainda muito estudadas na atialidade.
ResponderExcluirDe acordo com Jerônimo, seu contemporâneo, Agostinho "reestabeleceu a antiga fé". Em seus primeiros anos, Agostinho foi muito influenciado pelo Maniqueísmo e, logo depois, pelo Neoplatonismo.Na Igreja Católica e na Comunhão Anglicana, Agostinho é venerado como um santo, um proeminente Doutor da Igreja e o patrono dos agostinianos. Na Igreja Ortodoxa, algumas de suas doutrinas não são aceitas, como a da cláusula Filioque, do pecado original e do Monergismo. Ainda assim, apesar destas controvérsias, é considerado também um santo, sendo comemorado como Abençoado Santo Agostinho no mes de junho. Ainda assim, numerosos autores ortodoxos advogaram a favor de suas obras e de sua personalidade, como Genádio II de Constantinopla e Seraphim Rose.