DECISÃO VIOLENTA

Espanha vence Holanda por 1 X 0 na final mais violenta da história das copas

Gol: INIESTA (06), aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação

O jogo final da copa da África, realizado último domingo (11/07), foi marcado por muitos cartões e uma infinidade de faltas cometidas por ambos os times. Os holandeses bateram mais e receberam oito cartões amarelos e um vermelho. Os espanhóis, receberam cinco amarelos.

Com um total de 13 cartões distribuídos ao longo da partida, essa foi a final de copa do mundo mais “brigada” da história da FIFA. Até então, a decisão mais violenta em número de cartões tinha sido a final da Copa de 1986, entre Argentina e Alemanha, quando saíram seis amarelos.

A Seleção Holandesa, que fez sua terceira final de copa, outra vez deixou escapar a vitória - parece que virou rotina para eles. O time fez a melhor campanha entre todos os participantes do torneio: não perdia há mais de dois anos, venceu todas as partidas das eliminatórias, foi o primeiro a se classificar para o mundial, e só perdeu um único jogo – a decisão!

Já os espanhóis, atuais campeões da Eurocopa, fizeram bonito e ganharam a primeira final que disputaram. Com o feito inédito, a Seleção Espanhola se tornou a primeira seleção de futebol europeia a vencer um mundial da FIFA fora do continente europeu. O time também foi o primeiro campeão de uma copa a estrear na competição com derrota.

A final do dia 11 de julho também foi histórica por não estarem presentes em campo nenhum dos “quatro grandes”. Foi a primeira vez em 80 anos de Copas da FIFA que nem Brasil, nem Argentina, nem Alemanha e nem Itália chegaram à disputa do primeiro lugar.

Isso pode ser o sinal de uma nova ordem no futebol mundial. Mas a decisão violenta, onde jogadores esqueceram a bola e foram na ‘canela’ dos adversários, deixou evidente que faltou no gramado um futebol arte, moleque e irreverente. Faltou o futebol brasileiro lá…

Podem me chamar do que quiserem, mas para mim, final de copa do mundo sem o Brasil, não é final de copa do mundo.