Fomos colonizados por europeus e até hoje a população daquele continente vê a nós, brasileiros, como um povo ignorante, subdesenvolvido e sem cultura. O caso a seguir é uma história real e mostra que não somos tão alienados como muitos gringos pensam:
Era noite de carnaval num município do litoral norte potiguar, distante 125km de Natal. Na maior praia da cidade tinha sido montado o palco diante do qual o baile carnavalesco acontecia. Equipes com cinco policiais cada, foram dispostas em pontos estratégicos para garantirem aos foliões uma diversão segura.
Já passava da meia-noite. A areia da praia estava repleta de pessoas que brincavam, bebiam, se drogavam, se prostituíam, enfim, faziam coisas típicas de uma festa como o carnaval. As equipes de policiais, também chamadas de patrulhas, perceberam atitudes suspeitas de alguns turistas. Sem mais delongas, os PMs começaram a fazer vistorias em bolsas, sacolas e demais objetos que pudessem esconder drogas ou armas. Muios foliões, a contra-gosto, foram revistados.
Observando a ação dos policiais, e reclamando da atitude dos mesmos, estava um homem de origem portuguesa. Agarrado com uma adolescente nativa e em visível estado de embriaguez, o cidadão de terras lusitanas começou a provocar os policiais. Estes, pacientemente, iniciaram uma conversa com o estrangeiro. Pediram que ele mostrasse a documentação e levantasse a camisa para ser revistado. O português não contou conversa, retirou a camisa e baixou o calção até a altura dos calcanhares, ficando completamente nu.
Os membros da patrulha se entreolharam e deram as boas vindas da PM-RN ao visitante lusitano enxerido: muita porrada!!! Em seguida, colocaram-no na viatura - tendo antes o cuidado de vestir-lhe a roupa - e se dirigiram para a delegacia local.
Chegando lá, um grupo de pessoas já aguardava na entrada da DP. Uns diziam que conheciam o prefeito e iriam expulsar os policiais da cidade, outros gritavam que aquilo era um absurdo e procurariam os Direitos Humanos. Tinha até uma senhora - a mãe do rapaz - dizendo com voz exaltada que o Brasil era um país de bárbaros, ignorantes, prostitutas e corruptos; que o filho dela era inocente, tinha sido agredido covardemente e que se estivessem em Portugal, um país civilizado, nada disso teria acontecido. Os PMs não deram ouvidos para aquela algazarra. Colocaram o português numa cela e chamaram o delegado.
Um policial que estava de plantão na delegacia - puto de raiva porque ainda não havia terminado um trabalho da faculdade - observava todo aquele movimento em silêncio. Procurava se concentrar na apostila que estava lendo. Não conseguiu. A mãe do lusitano entrou e foi esbravejar com ele.
A portuguesa continuou dizendo impropérios sobre os brasileiros, que éramos um povo sem cultura, alienados e subdesenvolvidos. O policial levantou da cadeira, bateu a própria mão com toda a força que pode na escrivaninha, e disse em tom de voz alto, porém sem gritar:
- Escuta aqui dona, quem a senhora pensa que é para falar mau assim do meu país? Saiba que se somos uma nação subdesenvolvida e um povo ignorante é porque fomos colonizados pela porra de vocês, portugueses malditos. Aliás, se aqui a lei fosse cumprida como no seu civilizado Portugal, o viado do seu filho já teria sido extraditado por atentado ao pudor. E cala a boca que eu quero estudar!
Dito isso o policial sentou-se, pegou a apostila e continuou a ler. A mulher portuguesa se calou e saiu da delegacia.
O português enxerido foi solto em seguida, depois de assinar um termo de compromisso. O policial que tentava fazer o trabalho da faculdade não conseguiu e quase foi reprovado na disciplina. Já a portuguesa arrogante, continua no Brasil, mas a partir de agora talvez meça as palavras antes de falar mal do nosso país.
Pátria nossa mãe gentil,
ResponderExcluirTerra igual nunca se viu;
Acolhe todo turista,
Eles ainda querem avacalhar o nosso Brasil? Vão pra PQP!
boa resposta paulino. ja estou me preparando para essas situações.
ResponderExcluirFrancinelson
Ô cabra arretado!
ResponderExcluirGrande Paulino! Estamos querendo saber notícias suas. Quando puder me envie um email para me falar.
ResponderExcluirOlha depois esse link aqui sobre o contador online q eu te falei.
http://www.pax.com/free-counters.html
Abraço!
Achei que o delegado fez muito bem, mas deixa dizer-te que bom e mau há em todo o lado! Detesto nacionalismos e xenofobia... espero que não seja essa a intenção do texto em relação aos portugueses. Eu sou portuguesa e jamais agiria com tal arrogância por isso acho que não se deve julgar um país, nação, terra, a partir de actos isolados de certos indivíduos! O facto desses portugueses terem sido ignorantes não significa que todos os portugueses são ignorantes. Se você não gostou dos preconceitos que esses portugueses tiveram contra o Brasil, também não deve de ter os mesmos preconceitos contra Portugal.
ResponderExcluirPaz e respeito para todos nós.
Podia ter respondido também q se Portugal fosse tão civilizado qto ela pensa q é não seriam o pais mais pobre e atrasado da Europa e ñ teria tanto portugues padeiro e atendendo em botecos aqui no Brasil
ResponderExcluirSempre digo q Portugal é um pais interessante pra passear antes de conhecer a Europa :-)
Abraço e bom texto esse seu!
Gostei desse policial, ele mostrou a verdade a essa idiota portuguesa, esse povinho chegam aqui no nosso pais achando que somos essa porcaria toda. Portugal para fazer parte da união européia teve que receber ajuda financeira dos paises membros,isso mostra que portugal não é um país tão rico assim. já o pib brasileiro atropela o português, eu acho que os portugueses não são desse jeito, não obstante essa é uma pobre coitada entre vários portugueses que tem essas mesma atitude contra os brasileiros, e também paises como angola moçambiquee os outos povos que foram colonizados.
ResponderExcluirAbsurdo, Carlos!!!
ResponderExcluirSe você era o policial de plantão deveria ter enquadrado o português enxerido nos crimes de estupro de vulnerável (CP, art. 217-A), caso a adolescente fosse menor de 14 anos; favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual (CP, art. 228) e desobediência (CP, art. 330), pelo menos.
Já a mãe dele por desacato (CP, art. 331), no mínimo.
Mas, fazer o quê? Essa 'porra' é Brasil...
anonymous
Gostei da resposta do policial dado a Portuguesa("de araque")...
ResponderExcluirOs estrangeiros pensam que os Brasileiros são isto e aquilo..Nada disso!!!
kkkkkk
ResponderExcluirMenino, eu lembro dessa história. Foi com você? Pensei que fosse lenda urbana. Ouvi muito, esta e outras ocorrências que dariam um livro.
Rafael