sexta-feira, 22 de maio de 2015

"Nunca tantos deveram tanto a tão poucos".


Winston Churchill (1874 - 1965): político, historiador, escritor, artista e orador que desempenhou o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. A frase foi dita na Câmara dos Comuns, em 20 de agosto de 1940, para enaltecer a bravura e o heroísmo dos pilotos da RAF (Royal Air Force) - Força Aérea Real britânica -, frente à poderosa Luftwaffe (Força Aérea da Alemanha Nazista).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VIII)

BATALHA AÉREA DA GRÃ-BRETANHA

O que foi, quando foi, quem participou
Batalha da Inglaterra: heroísmo britânico e derrota nazista.
A batalha aérea da Grã-Bretanha, também conhecida como Batalha da Inglaterra, aconteceu no ano de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, e colocou em lados antagônicos a RAF (Royal Air Force) - Força Aérea Real britânica - e a Força Aérea da Alemanha Nazista (Luftwaffe).  

Na batalha os alemães utilizaram o caça Supermarine Spitfire, já os britânicos dispunham do caça Hawker Hurricane. Apesar da superioridade numérica da Luftwaffe e da grande experiência dos seus aviadores, os pilotos ingleses levaram a melhor.

A RAF perdeu 1.023 aviões, todos caças. Morreram um total de 544 militares, entre britânicos, poloneses, canadenses, neozelandeses, belgas e tchecos, e mais de quarenta mil civis ingleses. A Luftwaffe teve abatidos 1.887 aviões, destes 873 eram caças. Cerca de 2.700 militares alemães perderam a vida.

A vitória britânica é considerada um ato de bravura e heroísmo dos pilotos daquela nação uma vez que, além da inferioridade numérica, muitos eram recrutas e tinham apenas duas horas de voo. Mesmo assim a RAF conseguiu sobrepujar a poderosa e experiente Luftwaffe e impediu as pretensões de Hitler de dominar a Grã-Bretanha.


(A imagem acima foi copiada do link Ricardo Orlandini.)

quarta-feira, 20 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VII)

JOSEF STÁLIN

Conheça um pouco sobre o líder soviético que ajudou a derrotar os nazistas, mas acabou se tornando um ditador impiedoso
Josef Stálin: de líder habilidoso a ditador sanguinário.
Ioseb Besarionis Dze Djughashvili, mais conhecido como Josef Stálin (1878 - 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética de 1922 até 1953, sendo, portanto, dirigente máximo da URSS. 

Sua liderança à frente da União Soviética foi de importância decisiva para a derrota da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. Também durante seu governo a URSS chegou ao posto de superpotência mundial, rivalizando apenas com os Estados Unidos, o que ocasionou a chamada Guerra Fria.   

De origem extremamente pobre, passou a utilizar o nome Josef Stálin quando esteve deportado por causa de uma prisão na Sibéria. Stalin em russo significa homem de aço. Na época em que esteve preso, Stálin se aproximou de Lênin e tornou-se seu braço direito ao entrar para o Partido Social Democrata Russo.

O Partido Bolchevique, como ficou conhecido, assumiu o controle da Revolução Russa de 1917, forçou a abdicação do czar Nicolau II, e tomou o poder do país. Mais tarde o partido se converteu em Partido Comunista.

Aclamado por muitos como líder habilidoso, Josef Stálin acabou se tornando um ditador sanguinário. Durante seu governo caçou - e eliminou - todos que considerava como inimigos do regime. E ele via inimigos por todos os lados... Milhões de "presos políticos" foram mandados para os gulags - campos de trabalhos forçados na Sibéria -, onde a maioria morria de frio ou de fome. 

Em número de mortes e atrocidades cometidas, Stálin superou de longe o próprio Hitler. Com a diferença que este matava outras raças consideradas inferiores e aquele massacrou seu próprio povo. Contudo, nunca foi preso ou sequer levado a julgamento. 

Os crimes cometidos sob seu governo são poucos divulgados no Ocidente e ele ainda é visto como o líder soviético que ajudou os Aliados a vencerem os infames nazistas.

Mas a História se encarrega de separar heróis de genocidas. 


Veja o documentário no link You Tube que mostra a verdadeira face de Stálin.



(A imagem acima foi copiada do link Info Escola.)

terça-feira, 19 de maio de 2015

SER


Há momentos em que se sente liberado
de seus próprios limites e imperfeições humanas.
Nesses instantes a gente se sente
num pequeno canto de um pequeno planeta
com o olhar fixo e maravilhado na beleza fria,
mas, contudo, profunda e emocionante
do que é eterno e incompreensível.
A vida e a morte se fundem
e não há nem evolução ou destino,
apenas o SER.


Albert Einstein (1879 - 1955): cientista judeu, considerado por muitos como o cérebro mais brilhante que o mundo já viu. Einstein foi um dos muitos cientistas judeus que fugiram da Alemanha por medo da perseguição dos nazistas. Escapou dos campos de concentração, pôde continuar seus estudos - contribuindo para o desenvolvimento de toda a humanidade - e ainda viu seus perseguidores mortos ou presos.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VI)

JOSEPH GOEBBELS

Quem foi e o que fez



Joseph Goebbels (1897 - 1945) foi um político alemão que exerceu o cargo de Ministro da Propaganda Nazista de 1933 a 1945. 

Homem de confiança de Adolf Hitler, Goebbels usava os modernos meios de comunicação da época para disseminar a doutrina do nazismo, manipulando e alienando o povo alemão. Mas ficou mesmo conhecido por seus discursos públicos antissemitas que o levaram a ser um dos mentores da Solução Final, que era o plano nazista de extermínio dos judeus. 

Quando Berlim estava prestes a cair nas mãos dos aliados e após saberem do suposto suicídio de Hitler, Goebbels e a esposa, covardemente, mataram os seis filhos e depois cometeram suicídio. A cena trágica é retratada com impressionante riqueza de detalhes no filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler.



(A imagem acima foi copiada do link Mail On LIne.)

sábado, 16 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (V)

VASSILI ZAITSEV

Quem foi, o que fez, de onde veio


Vassili Zaitsev: matava quatro ou cinco nazistas por dia.

Vassili Grigoryevich Zaitsev (1915 - 1991) foi um militar soviético que atuou durante a Segunda Guerra Mundial e ficou conhecido por ser um exímio sniper (atirador de elite). Criado pelo avô, que era um caçador nos Montes Urais, aprendeu com ele a atirar desde criança.

Vassili utilizou durante a guerra um fuzil Mosin-Nagant modelo M91/30, calibre 7,62 x 54mm. Começou a ganhar notoriedade quando participou da batalha de Stalingrado, cidade soviética que estava sendo atacada pelos alemães nazistas. Conta-se que nesta batalha Vassili teria matado cerca de 240 militares alemães, grande parte deles oficiais.

Diferentemente de outros snipers, ele usava métodos próprios de abater os inimigos, por exemplo, tinha preferência em matar os comandantes. Assim os subordinados ficavam perdidos no campo de batalha, sem saber o que fazer. A morte dos oficiais causava também um forte impacto psicológico no restante da tropa.

Outra coisa típica de Vassili é que ele esperava uma bomba explodir para poder atirar. O barulho das bombas abafava o estampido dos tiros e, mesmo sendo atingidos, os alemães não sabiam direito o que estava acontecendo. Ele também costumava acertar só na cabeça dos inimigos, era uma de suas marcas registradas.

Seus feitos se espalharam por toda União Soviética e ele foi aclamado como herói nacional. Mas sua fama também chegou no território alemão e o próprio Hitler teria designado outros snipers para matá-lo. Sem sucesso, Vassili derrubou todos eles - 11 no total. Conta-se que ao final do conflito ele teria matado mais de 460 soldados inimigos.

Seu fuzil existe até hoje e encontra-se num museu na cidade russa de Stalingrado.

Vassili morreu aos 76 anos de idade e disse certa vez, em suas memórias, que durante a guerra costumava matar quatro ou cinco soldados nazistas por dia. O cara era bom no que fazia.


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

BLITZ

Entenda o que é e de onde veio este termo

Blitz: assim como na 'blitzkrieg' a surpresa é fundamental.

No Brasil a operação policial feita de surpresa, geralmente direcionada para fiscalização de veículos no trânsito, é chamada de blitz. Esta palavra tem origem do termo alemão Blitzkriegque significa guerra-relâmpago, uma tática utilizada para fazer ataques rápidos e pegar o inimigo despreparado.

Foi com a Blitzkrieg que a Alemanha nazista subjugou metade da Europa durante a Segunda Guerra Mundial até esbarrar na resistência do Exército Vermelho soviético. Hoje, a polícia brasileira faz investidas de surpresa para pegar bandidos ou motoristas infratores.   
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A QUEDA - AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER

Excelente filme para quem gosta de História e ama cinema - ou vice-versa

Hitler irritado: na iminência da derrota, culpou seus subordinados e o povo alemão pelo fracasso.

O filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler (Der Untergang), mostra de forma dramática e com impressionante riqueza de detalhes os acontecimentos finais que antecederam a invasão de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial pelos Aliados, fato este que culminou com a rendição dos nazistas e o suposto suicídio de Adolf Hitler.

Dirigido por Oliver Hirschbiegel e lançado em 2005, o longa-metragem conta o depoimento de Traudl Junge, que foi chamada para ser secretária de Hitler. Na época da guerra com apenas 22 anos de idade, a jovem foi testemunha ocular dos últimos momentos do ditador nazista e de seus seguidores fanáticos que, escondidos em um 'bunker' (abrigo) subterrâneo, recusavam-se a se entregar. Alguns cometeram suicídio, inclusive o próprio Hitler, que pediu para ter seu corpo queimado pois não queria ter seus restos mortais expostos em algum museu como troféu.

Não é mostrada a cena do suicídio de Hitler, apenas seus subordinados carregando o corpo dele e da esposa, enrolados por panos, para serem queimados numa vala do lado de fora do 'bunker'. Até hoje há quem diga que Hitler não cometeu suicídio, mas teria conseguido fugir e morreu de velhice. Mas isso já é assunto para outra história...

O filme mostra algumas cenas fortes, demonstrando com riqueza de detalhes o desespero dos nazistas pressentindo a iminente derrota. Numa delas, eles conversam sobre a melhor maneira de cometer suicídio: atirando na própria cabeça, cortando os pulsos ou tomando veneno.

Mas a cena mais chocante e triste de todas é a da mãe que, não querendo que os filhos vivessem num mundo sem o nacional socialismo, envenena as seis crianças e depois comete suicídio com o marido.

O fim de Hitler pode ter parecido trágico para algumas pessoas, mas lembremo-nos que ele iniciou conflito e fez muito mais atrocidades durante a guerra. Só os judeus, por exemplo, principais vítimas dos nazistas, morreram aos milhões nos campos de concentração.

Traudl Junge: a secretária do führer.



Hitler condecora 'soldados': no final da guerra, desesperados, os nazistas usaram até crianças para defender Berlim.


Veja o filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler completo no link You Tube.


(Imagens copiadas do link Google Images.)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (IV)

KAMIKAZES

Quem foram, de onde eram, o que fizeram

Kamikaze efetuando ataque: heroísmo ou desespero?

Kamikaze é uma expressão japonesa que significa vento divino. Foi como ficaram conhecidos os pilotos do Japão na Segunda Guerra Mundial que faziam ataques suicidas espatifando o próprio avião em navios dos Aliados, com o intuito de levar a pique (afundar) as embarcações inimigas.

O ato era visto como algo patriótico e os kamikazes foram reverenciados como heróis em seu país. Contudo, tratava-se na verdade de uma atitude desesperada do Japão que, já no fim da guerra e quase sem recursos, tentava impedir o avanço dos Aliados a qualquer custo.

Os kamikazes eram recrutados principalmente nas universidades. As autoridades optavam por alunos de cursos como letras, direito, filosofia e artes. Alunos de engenharia, medicina e arquitetura eram considerados estratégicos para a reconstrução do país e não poderiam ser 'desperdiçados'.

A maioria eram de voluntários, outros, movidos por um sentimento de 'dívida' para com a sociedade ou para deixarem suas respectivas famílias orgulhosas, aceitavam a árdua missão de morrer pelo país.

O treinamento de um kamikaze era rápido e feito meio no improviso. Como o combustível estava escasso, assim como o tempo, os futuros pilotos tinham que aprender a decolar, voar em formação e fazer o 'mergulho final' em apenas uma semana. Eles recebiam instruções para não desperdiçar o avião caindo no mar. Deveriam mirar bem no alvo, subir cerca de 1.500 metros e mergulhar com toda a velocidade, se chocando com navios grandes - de preferência porta-aviões. 

Os aviões utilizados nos ataques kamikazes eram modelos Mitsubishi A6M Zero, armados com cerca de 250 kg de explosivos para causar mais destruição quando do impacto. Não haveria uma segunda chance, por isso o piloto era instruído a voar 'rente' às ondas, pois ficaria mais difícil de ser detectado pelos radares e mais fácil de se desviar dos tiros efetuados pela artilharia anti-aérea do navio.  

Cerca de 2.500 pilotos japoneses morreram nos ataques. Conseguiram afundar 34 embarcações e danificar outras 368; causaram a morte de mais de 4.900 soldados aliados e feriram outros 4 mil.

Os kamikazes não conseguiram conter o avanço dos Aliados e o Japão se rendeu em agosto de 1945, dando fim à Segunda Guerra Mundial. Mas eles deixaram o exemplo de bravura, patriotismo e abnegação da própria vida em nome da nação e da família.


Veja um excelente documentário sobre os kamikazes no link You Tube.


(A imagem acima foi copiada do link Encyclopaedia Britannica Kids.)

terça-feira, 12 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (III)

ALIADOS X EIXO
Entenda os grupos de países que se formaram durante a Segunda Guerra Mundial

Voluntários da pátria: o Brasil também participou da Segunda Guerra Mundial.

Durante a Segunda Guerra Mundial as nações que entraram no conflito foram divididas em dois grupos, antagônicos entre si: os países do Eixo e os países Aliados.

Os países do Eixo foram os provocadores do conflito com suas doutrinas totalitárias e fascistas. Os principais representantes deste grupo foram: Alemanha, Itália e Império Japonês. Representando o segundo escalão temos: Hungria, Romênia e Bulgária. Também apoiaram o Eixo: Tailândia e Finlândia.  

Já os Aliados, que saíram vitoriosos do conflito, tinham como principais representantes: Estados Unidos, União Soviética e Reino Unido. Parte da França livre (a outra parte estava ocupada pelos nazistas), Polônia e China compunham o segundo escalão. Também se juntaram ao grupo: Austrália, Nova Zelândia, Nepal, África do Sul, Canadá, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Grécia, (antiga) Iugoslávia, Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Haiti, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Cuba, Guatemala, (antiga) Checoslováquia, Coreia, Brasil, México, Iraque, Etiópia, Irã, Bolívia, Colômbia, Libéria, San Marino, Albânia, Equador, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Peru, Venezuela, Turquia, Líbano, Arábia Saudita e Dinamarca.

Mudaram de lado: Itália, Romênia, Bulgária e Hungria, que começaram do lado do Eixo e - talvez percebendo quem sairia vencedor - terminaram apoiando os Aliados.

Países neutros: Vaticano, Suíça (sempre neutra), Portugal, Espanha e Suécia.


(A imagem acima foi copiada do link FAB.)