quarta-feira, 30 de março de 2011

SORTE OU AZAR?

Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada, do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesse dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante, ele aceitou.

Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: “Seu filho é de sorte!” “Por quê”, perguntou o pai. “Ora”, disse ele, “seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?” “Pode ser sorte ou pode ser azar”, comentou o pai.

O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas, um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: “Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta e o animal foge.” “Pode ser sorte ou pode ser azar”, repetiu o pai.

O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: “Seu filho é de sorte. Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens””. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, responde novamente o pai.

Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: “Seu filho é de azar. O cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna”. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, insistiu o pai.

Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: “Seu filho é de sorte”.

Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.

Moral da história: Em geral as pessoas atribuem sucesso ou fracasso à sorte ou à falta dela. É uma maneira de pensar que simplesmente bloqueia a criatividade, a inovação, a ação diante dos desafios oferecidos pela vida.

“Quem espera pela sorte, anda junto com o azar”.

(Folha Universal n° 951 de 27 de junho a 03 de julho de 2010)


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

domingo, 27 de março de 2011

RESILIÊNCIA

Um texto para ler, refletir, guardar e repassar

Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu na porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. [...] Quando me dou por conta [...] ela já partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.

Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente [...].

Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressas em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternas até que sejam exorcizadas.

Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me [...] que se você chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.

LIMÃO E LIMONADA

As Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.

Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. [...] É fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.

Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E rapidamente, de maneira certa ou errada. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.

Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mal uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.

Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que "tristeza não tem fim, felicidade, sim". Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias ao invés de aguardar a grande felicidade.

Uma alegria destrói 100 tristezas...

Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.

Nós apreciamos o calor porque já sentimos frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.

Olhe para o céu, agora! Se é dia, o Sol brilha e aquece. Se é noite, a Lua ilumina e abraça.

E assim será novamenta amanhã...

E assim é feita a VIDA...


Texto do consultor, empresário, palestrante e escritor Tom Coelho, com modificações. Tom Coelho tem graduação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP e especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA/USP. É Diretor da Infinity Consulting, Diretor do Simb/Abrinq e Membro Executivo do NJE/Fiesp. Se quiser conhecer mais sobre esse autor e seu trabalho, acesse: http://www.tomcoelho.com.br/.


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sábado, 26 de março de 2011

"Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Frase de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 — 1985), mais conhecida como Cora Coralina. Escritora, contista e poetisa brasileira. Mulher simples, foi doceira e publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade!!!

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sexta-feira, 25 de março de 2011

CRIANÇA DIZ CADA UMA... (I)

Um menino estava conversando com a sua professora. A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena...

O menino afirmou que a Bíblia Sagrada relata que Jonas foi engolido por uma baleia e foi 'vomitado' alguns dias depois.

Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.

O menino, então disse:

- Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas se ele foi ou não engolido por uma baleia.

A professora lhe indagou:

- E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?

Ao que o menino respondeu prontamente:

- Aí a senhora pergunta.

Texto: autor desconhecido, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

segunda-feira, 21 de março de 2011

O AMOR EM NÚMEROS

Você acha que o amor é complicado? Pois leia essas estatísticas da doutora e jornalista britânica Luisa Dillner, a respeito dos relacionamentos amorosos entre homens e mulheres. Ela tentou explicar em números a relação homem x mulher. Será que conseguiu? Vejamos:

Nas agências de encontros rápidos, as mulheres selecionam 2 ou 3 homens. Já os homens selecionam em média 5 mulheres. (Ou os homens são muito critoriosos ou são muito sacanas...)

A cada 16 pontos a mais no QI (quociente de inteligência), as mulheres têm 40% menos chances de estarem casadas. (Ou seja: é das BURRAS que eles gostam mais.)

88% das mulheres que ganham mais de US$ 100 mil (cem mil dólares) por ano nos EUA e que têm entre 30 e 44 anos estão casadas, contra 82% das demais mulheres da mesma idade. (Resumindo: homem gosta de mulher que trabalha - e ganha muito.)

59% dos homens e 66% das mulheres disseram que já colocaram fim a um relacionamento por não gostarem do beijo do parceiro. (Só do beijo?...)

Pessoas entre 25 e 35 anos têm de 8 a 9 relações sexuais por mês. Essa média cai para 6, caso os parceiros dividam o teto há mais de dois anos. (Só isso?! Ah, essa pesquisa não foi feita no Brasil.)

8 de cada 10 britânicos já tiveram um romance no local de trabalho. (Quer dizer: nem tudo que se faz no local de trabalho é trabalho.)

Ao longo da vida, a mulher tem em média 8,6 parceiros, e os homens, 31,9 parceiras. (Tem coisa errada aí. Acho que as mulheres mentiram para menos e os homens mentiram para mais.)

1 em cada 10 romances de viagem dura mais de uma semana. (Tá explicado porque eu viajo tanto.)

88% dos executivos dos EUA já tiveram um caso extraconjugal, mas só 3% deles abandonaram a esposa e foram viver com a amante. (Deve ser porque manter duas mulheres custa caro. Brincadeira.)

80% dos homens dizem que não têm sexo suficiente depois que as suas mulheres dão à luz. (Esse dado pode explicar a estatística anterior.)

Cerca de 40% das brigas de casais no interior de carros acontecem quando ela está no volante, sendo criticada por ele.

Fonte: Revista Galileu, maio de 2009, edição n. 214, pp 18-19. Com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

domingo, 20 de março de 2011

O risco ambiental das SACOLAS PLÁSTICAS

O mundo produz sacolas plásticas desda a década de 1950. Como não se degradam na natureza, grande parte delas ainda vai continuar por mais de 300 anos em algum lugar do planeta.


Calcula-se que até 1 trilhão de sacolas plásticas são produzidas anualmente em todo o mundo. O Brasil produz, mais de 12 bilhões todos os anos e 80% delas são utilizadas uma única vez.


Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros causando enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos mortos por sufocamento.


Várias redes de supermercados do Brasil e do mundo já estão sugerindo o uso de caixas de papelão e colocando à venda sacolas de pano ou de plástico duráveis para transportar as mercadorias.


Sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o meio ambiente.


Fonte: Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Texto extraído da Revista Super Interessante, edição 265, maio de 2009, pp 70-71.



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

COBRA TREINADA

Imagem: autor desconhecido.

sábado, 19 de março de 2011

O que é POLÍTICA?

O filho fala para o pai:

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola. Posso te fazer uma pergunta?

- Claro meu filho. Qual é a pergunta?

- O que é Política, pai?

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então sou o "Capitalismo". Sua mãe administra (gasta) o dinheiro, então ela é o "Governo". Como nós cuidamos das suas necessidades, então você é o "Povo". A empregada é a "Classe trabalhadora", e seu irmão nenê é "O Futuro". Entendeu, meu filho?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar...

Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi ver o que tinha de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a sua mãe estava num sono muito pesado. Então, foi ao quarto da empregada e viu, através da fechadura, o pai na cama com a empregada.

Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou pro quarto e dormiu.

Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou pro pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é Política!

- Ótimo, filho! Então me explica nas suas palavras...

- Bom, pai, enquanto o Capitalismo fode a Classe Trabalhadora, o Governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o Futuro está todo cagado!


Fonte: http://www.homemsonhador.com/Politica.html


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

"A mão preguiçosa empobrece, mas o braço trabalhador enriquece."


Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Livro dos Provérbios: capítulo 10, versículo 4 - Pv 10. 4


(A imagem acima é de uma 'mão trabalhadora' e foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)