segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ESFORÇO E RECOMPENSA

Exemplo de quando colhemos os frutos do nosso esforço


A vida nos prega cada peça... 

Quando vi o resultado do SISU (Sistema de Seleção Unificada, do Ministério da Educação) confesso que não acreditei. Fiquei pasmo. Me deu uma pontada no peito. A vista escureceu. Tive que me sentar para não cair. 

Desde quando saiu a nota do ENEM 2015, com a qual fiz minha inscrição no SISU, até o resultado final, foram dias angustiantes. Confesso que minha nota no ENEM poderia ter sido melhor. Mas estava lá na tela. Passei em primeiro lugar para o curso de Direito da UERN (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) e fui o 51 na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Esta pontuação me fez o primeiro colocado do curso de Direito da UFRN, na matrícula para o segundo semestre.

Não fiz cursinho. Estudei sozinho. Muitas vezes, saia do trabalho oito e meia da noite (o banco fecha às quatro da tarde), estava com a cabeça quente e mal conseguia me concentrar nas matérias. Passei muitas noites acordado. Perdi muitas festas. Levei alguns 'foras'. Fui chamado de maníaco que não tem vida social e só pensa em estudo...

Mas DEUS tinha algo reservado para mim...

Confesso que cheguei a duvidar que conseguiria. "Mas Senhor, tem tanta gente fazendo cursinho e estudando o dia inteiro", pensava eu. Só que DEUS não escolhe pessoas capacitadas. Ele capacita os escolhidos.   

DEUS foi muito generoso comigo. Não sei se mereço tanto. Nem consigo descrever a sensação que estou sentindo. Não encontro palavras. É uma mistura de incredulidade, satisfação, alegria, emoção, felicidade. Quando vi o resultado, me deu vontade de gritar. De sair ligando para a família e os amigos para contar a novidade. Mas guardei segredo. Como disse, ainda não acreditei que consegui um resultado tão satisfatório. Parece que estou sonhando...  

Chorei muito. E como eu chorei. Pensei nos meus pais, se eles estivessem vivos, eu adoraria contar para eles essa novidade. Ficariam orgulhosos.

Lembrei dos meus familiares e de todos os meus professores, estes foram os responsáveis diretos por esta vitória. Pensei nas (pouquíssimas) pessoas que acreditaram em mim, oraram e me incentivaram. Lembrei ainda daqueles que duvidaram da minha capacidade e me disseram palavras desanimadoras. Quanto a estas pessoas, não vale a pena comentar, acho que meu excelente resultado é a melhor resposta.

Não possuo rede social e costumo ser discreto com minha vida íntima, mas essa conquista eu fiz questão de comentar com todos os meus conhecidos. Não para me exibir ou querer aparecer, mas para mostrar que vale a pena se esforçar para alcançar as nossas metas.

E para todos os que lerem esse texto quero dizer que vocês devem acreditar nos seus sonhos e lutar por seus ideais. Nunca se deixem abater quando disserem que você não é capaz ou que o seu objetivo parece impossível.

Vá à luta. Persista. Tente quantas vezes forem necessárias. Não desista. O sucesso está lá na frente te esperando. Corra. Busque. Acredite. E tenha sempre, e sempre, muita fé em DEUS.


(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

CAIXA COMEMORA HOJE 155 ANOS

Caixa Econômica Federal completa hoje 155 anos de fundação. Conheça um pouco mais sobre essa grande empresa, presente na vida de todos os brasileiros

Assinando contrato com a CAIXA: tenho orgulho de trabalhar nesta empresa e fazer parte da sua história. 

A Caixa Econômica Federal é uma instituição financeira, constituída sob a forma de empresa pública e que tem o governo federal brasileiro (União) como único acionista e proprietário.
Com sede em Brasília/DF, a CAIXA foi fundada no dia 12 de janeiro de 1861, pelo então imperador Dom Pedro II, através do Decreto n. 2.723. Recebeu o primeiro nome de Caixa Econômica e Monte de Socorro e tinha como objetivo receber depósitos populares (poupança) e fazer empréstimos sob penhor[1], com a garantia do Governo.
Essas características diferenciaram a CEF das outras instituições financeiras atuantes no mercado, que além de não oferecerem qualquer garantia sólida para os clientes, ainda praticavam juros exorbitantes. Por causa disso a CAIXA passou a ser procurada pelas camadas sociais mais pobres e começou a construir a fama de banco popular.
Apesar de ser uma organização financeira, que na essência do capitalismo deve dar lucro, a CAIXA atua como prestadora de serviços de cunho social e como principal executora das políticas públicas do governo brasileiro.
Essas características fazem parte, inclusive, da missão da empresa, que segundo o Código de Ética da Caixa é a de “Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do país, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro”.
Além da missão, o Código de Ética da Caixa traz também os valores pelos quais dirigentes, funcionários, parceiros comerciais e fornecedores devem se guiar, não apenas nos negócios, mas também no dia a dia. São eles: Sustentabilidade econômica, financeira e socioambiental; Valorização do ser humano; Respeito à diversidade; Transparência e ética com o cliente; Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem a CAIXA; e, Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos.
Atuante em 100% do território nacional e ainda com mais três agências no exterior (Estados Unidos, Portugal e Japão), a CAIXA tem o maior banco de dados de cunho social do mundo e o segundo maior banco de dados com informações pessoais do planeta, ficando atrás apenas da CIA, a Central de Inteligência Norte-Americana.
É o terceiro maior banco comercial do Brasil e o maior banco social da América Latina, possuindo uma carteira de clientes que oscila entre 48 e 51 milhões de pessoas. Contudo, se levarmos em consideração todos os atendidos pelos projetos sociais, saneamento básico e habitação – três das muitas áreas de atuação da Caixa Econômica – essa cifra aumenta mais ainda.
Para se ter uma ideia, só com pagamentos de benefícios sociais do governo federal, a instituição atende mensalmente cerca 50 milhões de clientes! Mas esse ‘gigante’ que a CEF se tornou hoje foi construído através de um processo iniciado há 155 anos e que permanece em contínua evolução.
A primeira expansão aconteceu em 1874, com a criação de outras ‘caixas econômicas’ nas capitais das províncias. Os empréstimos consignados[2] e a primeira hipoteca para aquisição de imóveis, iniciaram em 1931. Em 1934 a empresa ganhou o monopólio sobre as operações de penhor, e em 1961 foi a vez do monopólio sobre as loterias federais.
No dia 12 de agosto de 1969 o formato da CEF tal qual conhecemos hoje começou a ser desenhado, através do Decreto n. 759 que unificou todas as vinte e três ‘caixas’ estaduais do país. A partir desse decreto, a Caixa Econômica Federal ficou vinculada ao Ministério da Fazenda, consolidando seu formato de instituição financeira – sob a forma de empresa pública – e passando a dispor de personalidade jurídica de direito privado, com autonomia administrativa e patrimônio próprio.
Em 1986 incorporou o Banco Nacional da Habitação (BNH), passando a ser o principal financiador do crédito habitacional do país, e começou a trabalhar com o FGTS[3]. Em 1989 centralizou os recolhimentos do FGTS e passou a ser a única instituição financeira a gerir o fundo. 
Dentre a gama de produtos e serviços oferecidos pela CEF hoje, estão: Minha Casa Minha Vida, CONSTRUCARD (empréstimo para reforma de imóvel residencial urbano), conta corrente (pessoa física e jurídica), empréstimo consignado, CDC (Crédito Direto Caixa), cartão de crédito, desconto de títulos, FIES (programa de financiamento estudantil do ensino superior), conta poupança (pessoa física e jurídica), seguros, capitalização, previdência.
A forma de ingresso se dá a partir de concurso público onde os candidatos participam de exame intelectual, psicológico, médico e verificação de documentos. Após aprovado em todas as etapas, o candidato ingressa na CAIXA como empregado e passa a ser regido pelo regime jurídico da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.





[1] Entrega de coisa móvel ou imóvel como garantia da dívida assumida. As primeiras casas de penhor no Brasil foram administradas por particulares, que recebiam os objetos em garantia e os guardavam pendurando-os em pregos. A partir daí surgiu a expressão ‘deixar no prego’, referindo-se a coisas penhoradas.
[2] Empréstimo que já vem descontado no salário do cliente – desconto em folha. 
[3] Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 



Fonte: Desafios da Comunicação Interna no Âmbito de uma Agência Bancária, p.p 60 - 63. Monografia apresentada ao Departamento de Comunicação Social, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito obrigatório para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, pelo aluno Carlos André Paulino Pereira. Orientador: professor Dr. José Zilmar Alves da Costa. Natal/RN 2011


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

domingo, 10 de janeiro de 2016

SÓ QUEREMOS OS MELHORES

Fuzileiros Navais: só os melhores!!!
Quando eu era Fuzileiro Naval, da Marinha do Brasil, vivenciei experiências que marcaram para sempre a minha vida. Uma delas é a história a seguir, digna de registro.

Era a primeira semana de treinamento. Estávamos (o pelotão) em forma no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves - CIAMPA. O sol do verão carioca era escaldante. E quando se está com roupa camuflada e coturno, a sensação de calor aumenta mais ainda. Mas nenhum dos recrutas reclamava. Ninguém era ousado ou doido o suficiente para fazer isso.

Um dos instrutores se aproxima. Era um segundo sargento fuzileiro naval infante. Ele cumprimenta o pelotão e indaga:

- Tem alguém bom aí?

Uns quatro ou cinco recrutas corajosos levantam a mão.

O sargento continua.

- Então deem o fora daqui. Nos Fuzileiros Navais só queremos os melhores!!! Os bons, ficam para o EB (Exército) ou para a FAB (Aeronáutica).

Passados cerca de doze anos, as palavras do sargento infante ainda ecoam na minha mente: só os melhores... 

Muitas vezes, no nosso quotidiano, nos acomodamos e nos consolamos com pouco. Procuramos ser e fazer o que é bom, quando poderíamos fazer o melhor. Nem sempre nos esforçamos para alcançar um pouco mais. Para ir além. Para fazer mais do que os outros. Nos acostumamos com a mediocridade...

Deveríamos buscar a excelência, dar o nosso melhor e cobrar o melhor dos outros, nos estudos, no trabalho, na família, no amor.

E você, caro leitor, está sendo ou fazendo o seu melhor?


(Foto: arquivo pessoal.)
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor".

William Shakespeare (1564 - 1616): ator, dramaturgo, escritor e poeta inglês. Considerado o maior escritor da língua inglesa, este ano comemora-se 400 anos do seu falecimento.






(Imagem copiada do link Images Google.)