sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EPITÁFIO

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

(Intérprete: TITÃS
Composição: Sérgio Britto)


(A imagem acima foi copiada do blog Minhas Coisas e Outras Poesias.)

terça-feira, 26 de julho de 2011

DATAS INCOMUNS DE 2011

Este ano vamos experimentar quatro datas incomuns:

1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11

Achou pouco? Tem mais!!!

Pegue os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu mais a idade que você vai ter este ano e a sua soma será igual a 111!

Por exemplo: eu nasci em 1985 e vou fazer 26 anos. Portanto: 85 + 26 = 111.

Interessante, né?

Aposto que só quem acessa o blog Oficina de Ideias 54 sabe disso...


(A imagem acima foi copiada do link Abrigo No Silêncio das Palavras.)

sábado, 23 de julho de 2011

"O que não se aprende na juventude, na idade madura se ignora."

Frase de Flávio Magno Aurélio Cassiodoro Senador (490 - 581), mais conhecido como Cassiodoro, escritor e estadista romano.


(A imagem ao lado foi copiada do link Reporter de Cristo.)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O QUE ESCREVER EM SEU TÚMULO

Dizem que o escritor mineiro Fernando Sabino (1923-2004) escreveu seu próprio epitáfio, que dizia: "Aqui jaz Fernando Sabino. Nasceu homem, morreu menino".

Para quem não sabe, epitáfio é o nome que se dá às inscrições na lápide do túmulo. Geralmente serve como última homenagem e, ao mesmo tempo, resumir o que a pessoa foi em vida.

Agora, veja os possíveis epitáfios de outras pessoas:

ESPÍRITA
Volto já.

INTERNAUTA
www.aquijaz.com.br

AGRÔNOMO
Virei adubo.

ALCOÓLATRA
Enfim, sóbrio.

HISTORIADOR
Enfim, fóssil.

ASSISTENTE SOCIAL
Alguém aí, me ajude!

CARTUNISTA
Partiu sem deixar traços.

DELEGADO
Tá olhando o quê? Circulando, circulando...

ECOLOGISTA
Entrei em extinção.

FUNCIONÁRIO PÚBLICO
É no túmulo ao lado.

GARANHÃO
Rígido, como sempre.

COVARDE
Corri para o lado errado.

HIPOCONDRÍACO
Eu não disse que estava doente?!?!

HUMORISTA
Isto não tem a menor graça.

PSICANALISTA
A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.

SANITARISTA
Sujou!!!

SEX SYMBOL
Agora, só a terra vai comer.

VICIADO
Enfim, pó!

ADVOGADO
Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!

CALOTEIRO
Deus lhe pague.

JUDEU
O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando conta da lojinha?

(Autor desconhecido, com adaptações.)

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DEUS SE ALIA AOS POBRES

2 Vou bendizer a Deus o tempo todo,
seu louvor estará sempre em minha boca.

3 Eu me orgulho por causa de Deus [...]

5 Consultei a Deus, ele me respondeu,
e me livrou de todos os temores.

6 Olhem para Ele e ficarão felizes,
o rosto de vocês não ficará envergonhado.

7 Este pobre gritou, Deus ouviu,
e o salvou de todos os apertos. [...]

9 Provem e vejam como Deus é bom:
feliz o homem que nele se abriga.


11 Os ricos empobrecem e passam fome,
mas nada falta aos que buscam Deus. [...]

13 Quem de vocês não deseja a vida?
Quem não quer vida longa para prosperar?

14 Então guardem a língua de falar mal
e os lábios de dizer mentiras.

15 Evitem o mal e pratiquem o bem,
e sem descanso procurem a paz.

16 Deus cuida sempre dos justos,
e ouve atentamente seus clamores. [...]

18 Os justos gritam, Deus escuta,
e os liberta de todos os apertos.

19 Deus está perto dos corações feridos,
e salva os que estão desanimados.

20 O justo sofre muitas desgraças,
mas de todas elas Deus o liberta; [...]

23 Deus resgata a vida de seus servos,
e os que nele se abrigam não serão condenados.


Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Livro dos Salmos, Salmo 34 (33), versículos 2-3.5-7.9.11.13-16.18-20.23



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

domingo, 17 de julho de 2011

A JERUSALÉM DO BRASIL

Uma Estrela de David
Na cidade do Potengi
A semente de Israel
Brotou bela e viçosa
Entre o mar e as brancas dunas
Do rincão potiguar.

Entre as cruzes e as flores
No histórico cemitério do Alecrim
Ergueu-se a necrópole israelita
Sob o brilho do Magen David

E das reluzentes lápides hebrailizadas
Era o jazigo de Rivca e Itzhak
Os hebreus inumados em solo natalense.
Nos idos do século XX

Numa velha Ribeira do comércio e da poesia
Do bonde e dos lampiões cinzentos
Ecoou mavioso e agradável
O Shalom dos filhos de Abraham
A saudação judaica
Que novos ares trouxe
Àquelas ruas estreitas do comércio natalense.

Em Hebraico um canto matinal
O Shemah Israel em prece contrita
O estudo da Torah
E das ciências humanistas
Marcaram a vida das crianças talmidim
No primeiro Jardim de Infância de Natal
A escola hebraica potiguar.

Velas acesas pela mulher judia
O fulgor das primeiras estrelas da noite de sexta-feira
O Kahal reunido na Beit Knesset
Vislumbra-se na linha do monte do Templo
O imponente Aaron HaKodesh
O guardião do Sêfer Torah

Na língua dos nossos patriarcas
Salmos são entoados com alegria
E vozes jubilosas cantam
Lecha Dodí licrat calá,
Penê Shabat necabelá.
A emoção do Shemah
Em profunda reverência a Amidah
É simplesmente o advento do Shabat.

De Natal a Tsion
Os nosso ilustres iehudim
Levaram a força e a esperança
Do retorno à Eretz Israel
E daquela terra dos carvalhos e das oliveiras
Trouxeram saberes dos nossos ancestrais
Abraham Palatnik
Um chaver natalense
Foi pioneiro no desenvolvimento
Da arte cinética brasileira.

Eis a Jerusalém do Brasil
A Natal dos filhos de Israel,
Dos B’nei Anussim dos sertões de Jacob.


Aharon Etiel ben Yaacob

segunda-feira, 11 de julho de 2011

AOS AMIGOS...

Um jovem recém-casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.

- Nunca esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes à proporção que você for envelhecendo. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles...

Que estranho conselho, pensou o jovem! Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza, minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!

Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos. À medida que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava e foi sentindo que os amigos eram os baluartes de sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que aprendeu:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estejam entre vocês.

Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo a seu favor e esperando você de braços abertos; abençoando sua vida!

Todos nós, quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.


Texto enviado por Alvaniza, uma graaaaande amiga.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O EMPREGO DO JUVENAL

DIZEM QUE ESSA FOI UMA HISTÓRIA VERÍDICA, QUE ACONTECEU EM ARACOIABA.

O Juvenal estava desempregado fazia muitos meses. O prefeito que era do seu lado tinha perdido a eleição e a nova que entrou colocou os dela na prefeitura. Mas com a persistência que só os aracoiabenses têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista.

— Qual foi seu último salário?

— Mil reais! — Respondeu Juvenal, e já ia dizer que aceitava menos. Mas foi interrompido.

— Pois se o senhor for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!

— Jura?

— Que carro o senhor tem?

— Na verdade, só um "carrim" de mão.

— Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa!

— Sério?

— O senhor viaja muito para o exterior?

— Não, só conheço o centro de Aracoiaba. Fora disso, só fui para o "Mutirão", as "Caninhas" e a "Bulandeira".

— Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, Tóquio...

— É mesmo?

— E lhe digo mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã, sexta-feira, à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira.

Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama.

Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas. Não se cabendo de felicidade convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa a base de muita música.

Sexta de tarde já tinha um barril de chopp aberto. As 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero. A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal. E a banda tocava! E o chopp gelado rolava! O povo dançava! Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro. Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada. Onze horas e cinquenta e cinco minutos... Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela...

Era do Correio!

A festa parou! A banda calou! A tuba engasgou! Um bêbado arrotou! Um cachorro uivou! Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa? — Coitado do Juvenal! — Era a frase mais ouvida. Jogaram água na churrasqueira! O chopp esquentou! A mulher do Juvenal desmaiou! A motoca parou!

— Senhor Juvenal da Silva?

— Si, sim, sim, so, so, sou eu...

A multidão não resistiu...

— Ooooohhhhhhhhhhhhh!

— Telegrama para o senhor...

Juvenal não acreditava... Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos. Silêncio total. Respirou fundo e abriu o telegrama. Uma lágrima rolou, molhando o telegrama. Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.

Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler. O povo em silêncio aguardava o desfecho, que poderia virar desenlace. Todos se perguntavam: E agora? Quem vai pagar essa festa toda?

Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava... Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico:

— Mamãe morreeeeuuu! Mamãe morreeeeeeeuuu!



(Autor desconhecido. A imagem acima foi copiada do link Images Google.)