sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DIREITO CONSTITUCIONAL: DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - COMO CAI EM PROVA

(CS-UFG - 2023 - MPE-AC - Analista Ministerial - Direito) Leia o texto a seguir.

Em um fragmento de a metafísica dos costumes, Emmanuel Kant, tratando da doutrina das virtudes, afirma que “um ser humano nunca pode ser tratado apenas a título de meio para fins alheios ou ser colocado entre o objeto do direito das coisas: sua personalidade inata o protege disso, ainda que possa ser condenado à perda de sua personalidade civil”.

Tal afirmação é compatível com

A) os valores sociais do trabalho e do emprego.

B) as características de uma sociedade privada de direitos fundamentais.  

C) os fundamentos da dignidade da pessoa humana.

D) as nações que buscam a solução interventiva dos conflitos internos. 


Gabarito: opção C. Analisemos cada assertiva:

A) Incorreta, porque "os valores sociais do trabalho e do emprego" não estão diretamente relacionados à afirmação de Kant.

B) Falsa, visto que a afirmação "as características de uma sociedade privada de direitos fundamentais" não reflete a natureza da afirmação de Kant. 

C) CORRETA, devendo ser assinalada. De fato, a afirmação do filósofo alemão Emmanuel Kant, no que diz respeito ao tratamento humano, está alinhada com os fundamentos da dignidade da pessoa humana. No contexto da ética kantiana, a ideia de tratar as pessoas como um fim em si mesmas, e não apenas como um meio para atingir outros fins, está intrinsecamente relacionada à dignidade humana.

A este respeito, a Carta da República é enfática: 

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]

III - a dignidade da pessoa humana; 

D) Errada. "As nações que buscam a solução interventiva dos conflitos internos" não tem uma relação clara com a afirmação de Kant sobre a dignidade humana. Tem mais relação com os princípios constitucionais que regem o Brasil nas suas relações internacionais:

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: [...]

II - prevalência dos direitos humanos; [...]

IV - não-intervenção; [...]

VII - solução pacífica dos conflitos;

(A imagem acima foi copiada do link Aventuras na História.) 

II. O POVO DE DEUS EM MARCHA (XL)


21 Continuando a caminhada... - 10 Os filhos de Israel partiram e acamparam em Obot. 11 Depois, partiram de Obot e acamparam em Jeabarim, no deserto que faz limite com Moab, do lado onde nasce o sol.

12 Daí partiram e acamparam junto à torre de Zared. 13 Daí seguiram e acamparam no outro lado do rio Arnon, no deserto que sai do território dos amorreus, pois o Arnon é fronteira entre Moab e os amorreus.

14 Assim se diz no Livro das Guerras de Javé: "Vaeb, junto de Sufa e os afluentes do Arnon; 15 a ladeira das torrentes que correm na direção da sede de Ar, e junto à fronteira dos territórios de Moab". 

16 Daí partiram para Beer. Esse é o poço onde Javé disse a Moisés: "Reúna o povo, e eu lhe darei água". 17 Então Israel cantava esta canção: "Brota, poço! Cantem para ele. 18 Poço que príncipes cavaram e chefes do povo abriram com cetros e bastões".

Daí foram para Matana. 19 De Matana para Naaliel. De Naaliel para Bamot. 20 E de Bamot para o vale do campo de Moab, em direção às alturas do Fasga, que domina o deserto.  

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro dos Números, capítulo 21, versículo 10 a 20 (Nm. 21, 10 - 20).

Explicando Números 21, 10 - 20.  

O "Livro das Guerras de Javé" e o "Cântico do Poço" são textos muito antigos que narravam tradições sobre a chegada do povo. Deles foram conservados aqui alguns fragmentos.

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 174.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

"Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo".


Frase atribuída a Pitágoras (582 a.C. - 500 a.C): brilhante matemático e filósofo grego, que também estudou astronomia, música e literatura. Descobridor de um teorema que levou o seu nome, o Teorema de Pitágoras, ele foi o fundador de uma escola de caráter místico-filosófico conhecida como “Escola Pitagórica”.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)